nome Arnold, o rancheiro que fora para a tropa e o fã de Davy Crockett. Veio a
revelar-se serem todos a mesma pessoa. Cujo nome completo era Arnold Peter
Mason. Nascido e criado em Amarillo, no Texas. Em miúdo, trabalhara num
rancho, a seguir, tinha passado vinte anos no exército americano e depois vivera
com a mãe de Wiley, em Sugar Land, no Texas, durante um período de seis anos,
entre os dez e os dezasseis anos, mais coisa menos coisa, do pequeno Horace
Wiley. E, sim, o pequeno Horace chamava tio a Arnold. Era um homem mais
velho do que aquilo a que a mãe de Wiley tinha estado habituada e era um
homem tranquilo e silencioso, com segredos, mas, inicialmente, tratara bem da
família. Seguir-se-iam mais pormenores.
Landry, Vanderbilt e Neagley introduziram todos o nome nos respetivos
sistemas. Arnold Peter Mason. Landry não encontrou nada de interesse especial
imediato. Nem Vanderbilt. Neagley encontrou um oficial subalterno de vinte
anos, da infantaria paraquedista. Nada de estrelas douradas nem de alertas
vermelhos. Bastante tempo de serviço na Alemanha, nos tempos em que tudo
podia acontecer.
E ainda vivo, de acordo com o sistema informático da Segurança Social.
Sessenta e seis anos de idade. E também ainda a trabalhar, de acordo com as
Finanças. Um rendimento modesto, a diminuir de ano para ano. Talvez uns
biscates ou trabalhos físicos, numa redução progressiva a antecipar a reforma.
Detentor de um passaporte, de acordo com o Departamento de Estado.
Nenhuma morada nos Estados Unidos.
As Finanças indicavam que as declarações de impostos dele tinham sido
feitas do estrangeiro.
A CIA assinalava que ele vivia na Alemanha.
A embaixada, em Berlim, registava-o como um cidadão americano, militar
reformado, residente numa pequena aldeia perto de Bremen. A uma hora de
Hamburgo.
— Será que estamos perante uma coprodução? Será que os dois estão juntos
nisto? — questionou Reacher.
— Se calhar, é aí que a primeira carrinha está escondida. Em casa do tio
carla scalaejcves
(Carla ScalaEjcveS)
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