já estava em ebulição. Ao meio-dia, já possuía alguns dados. Sinclair convocou-
os para saber das novidades.
E Reacher disse:
— Naquele dia, havia quase duzentos mil cidadãos americanos na Alemanha.
Cerca de sessenta mil militares em serviço, mais praticamente o dobro se
contarmos famílias e militares recentemente aposentados e que ainda não tinham
voltado para casa, além de uns mil civis de férias e de outros bons cinco mil em
convenções e em reuniões de conselhos de administração.
— São imensos americanos.
— Devíamos ir a Hamburgo — retorquiu Reacher.
— Quando?
— Já.
— E porquê já?
— Vamos ter de ir a certa altura. Não podemos resolver isto no papel.
— O que acha, agente Waterman? — perguntou Sinclair.
Waterman respondeu:
— O que eu acho depende da rapidez com que esses mensageiros andam
para a frente e para trás. Parece ser um processo lento. Quando é que o nosso
tipo espera uma resposta? Qual seria um intervalo de tempo típico?
— Noutros lados, parece ser à volta de duas semanas. Talvez um dia ou dois
menos.
— Queremos estar por perto quando o negócio estiver feito. Não há dúvida
nenhuma. Mas, ao que parece, temos tempo. Eu iria a Hamburgo na próxima
semana. Primeiro, iria querer mais análises de fundo. Isso pode poupar-nos
algum trabalho a longo prazo.
— Senhor White?
White disse:
— Eu partiria pura e simplesmente do princípio de que não vou a Hamburgo.
Quem iria precisar de mim lá, a acompanhar o caçador de homens e o assassino?
Resolver as coisas no papel é exatamente o que eu faço. Só saio da Costa Leste
quando é estritamente necessário.
carla scalaejcves
(Carla ScalaEjcveS)
#1