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Reacher dormiu bem na cama de executivo, mas acordou cedo e já andava lá
fora quando, às sete da manhã, uma carrinha de catering veio entregar doses
industriais de café, mais um tabuleiro com produtos de pastelaria para o
pequeno-almoço mais ou menos do tamanho de uma meia-lua num campo de
futebol. Muito mais do que três pessoas poderiam comer. O que significava que
o pessoal se encontrava a caminho.
Chegou às sete e meia, sob a forma de dois quadros de nível médio do
National Security Council. Que Sinclair conhecia pessoalmente, explicou a
própria em jeito de introdução, e nos quais presumivelmente confiava. Eram
ambos homens, na casa dos trinta e de ar severo, como se os dados com que
lidavam os esgotassem. Às oito, já estavam de operações montadas, com linhas
telefónicas seguras criadas, e Reacher antecipou-se a Waterman e a White no
pedido de pessoal, sendo que, às nove, Neagley já lá se encontrava,
suficientemente cedo para já estar a pedir uma batelada de informações pelo
NSC antes de o funcionário de Waterman sequer lá chegar, vinte minutos antes
do de White. E esses dois recém-chegados também eram homens. Pareciam
versões mais novas dos chefes. O homem de Waterman chamava-se Landry, e o
de White, Vanderbilt, sem ligação ao ricaço dos livros de História.
Carregaram mobília de um lado para o outro e instalaram um comando
central conjunto tripartido, dirigido por Neagley, Landry e Vanderbilt. As amas-
secas do NSC ficaram no gabinete, com Reacher, Waterman e White a participar
em reuniões telefónicas sentados à mesa, nas cadeiras de couro. Às onze, o sítio