National Geographic - Portugal - Edição 221 (2019-08)

(Antfer) #1
SUDÃO

*

TURQUIATAI

NDIA

R.D. C

ONGO


BANO

IR
ÃO

IRAQUENIGÉRIA SOMÁ

LIA

RUANDAMAL
AWI

ET
IÓPIA

*

JAP
ÃO

CAMBO

JA

MOÇ
AM
BIQUE

2 0 casos especiais

OS BONS MERCADOS DE TRABALHO ATRAEM OS MIGRANTES
EAU. A riqueza do petróleo, a
estabilidade e o crescimento da
construção civil da década de
2000 atraíram trabalhadores
estrangeiros. Pouco depois, com
a queda dos preços do petróleo,
muitos partiram.


Arábia Saudita. O crescimento
da procura de petróleo na década
de 1970 trouxe trabalhadores
estrangeiros ao reino. Na década
de 1990, as receitas petrolíferas
diminuíram, o que aumentou a
pressão sobre os migrantes ilegais.

Espanha. O crescimento econó-
mico, a procura de mão-de-obra
e a integração no que viria a
tornar-se a União Europeia
motivou um fluxo de migrantes
de países menos desenvolvidos
na década de 1990.

Tailândia. Migrantes e
refugiados são atraídos pelos
salários e pela disponibilidade
de postos de trabalho. Em 1992,
registou-se um breve êxodo de
refugiados que regressaram à
sua pátria, o Camboja.


Ruanda. Quase dois milhões
de ruandeses fugiram durante
o genocídio de 1994, que ceifou
a vida a cerca de oitocentas mil
pessoas. O conflito alimentou
a guerra na República
Democrática do Congo.

Nigéria. Uma revolta violenta
ocorrida na década de 1980,
refreou a chegada de migrantes
e desencadeou as partidas.
Hoje em dia, grupos terroristas
como o Boko Haram estão a
forçar a emigração.

Iraque. A instabilidade que se
seguiu à invasão de 2003,
liderada pelos EUA, deslocou
milhões de iraquianos. Mais
recentemente, o Iraque recebeu
cerca de 250 mil refugiados
provenientes da Síria.

Sudão. Os refugiados dos países
vizinhos contribuíram para as
entradas de migrantes no
Sudão, mas os ciclos de guerra
civil de meados da década de
1990 conduziram a maiores
saídas, em termos líquidos.

Free download pdf