VIAJEMAIS 143UMA NOITE NO MUSEU
T
odas as sextas-feiras, o museu de arte The
Norton mantém suas portas abertas até
mais tarde para o Art After Dark, uma progra-
mação especial e gratuita que começa às 17h
e se estende até as 22h, com atrações exclu-
sivas que variam a cada semana. Vale chegar
já no fim da tarde para assistir às performan-
ces pop no auditório, ver projeções de filmes
raros e passear sem pressa pelo belo jardim
de esculturas (com sorte, você encontrará opovo dançando na
grama ao som de
Jorge Benjor en-
quanto o sol se põe
tingindo o horizonte de
rosa). Embora a programa-
ção dure cinco horas, acredite: o
tempo passa rápido por lá. Principalmente
se, antes de conferir o acervo propriamente
dito, você resolver se deliciar com os pratos
elaborados pelo chef David Schiraldo no novo
restaurante do museu. As opções vão desde
hambúrguer até tartar de atum ou saborosos
polvos grelhados à moda espanhola. Dá von-
tade de aderir ao slow food e passar a noite
inteira ali, só curtindo os petiscos enquanto
contempla o jardim. Mas a visita às mos-
tras de arte não pode esperar, e são muitas:
7,6 mil obras divididas em cinco categorias
(europeia, americana, japonesa, contempo-rânea e fotografia). Com um
acervo tão numeroso, se você
tiver pressa, correrá o risco de
passar batido por uma tela de Mo-
net, Picasso ou Matisse. Fundado em
1941 e reaberto em fevereiro, o Norton passou
por uma enorme expansão comandada por
ninguém menos que o arquiteto Lord Norman
Foster, vencedor do Prêmio Pritzker – espécie
de Nobel da arquitetura. Cerca de US$ 100
milhões foram injetados nas instalações, que
passaram a contar com mais galerias para
exposições, um centro de educação, dois au-
ditórios, o imponente Great Hall e seis casas
históricas restauradas da década de 1920 para
acomodar um programa de artistas-residentes
e a casa do diretor. O museu abre de quinta
a terça, com ingressos a US$ 18. De sexta e
sábado, a entrada é gratuita.