aquilo? Alguém que extraiu para ele os dados do celular da dama de companhia?
Alguém que o ajudou a obter informações sobre o tráfego telefônico de Brix? Sim,
era possível. Alguém que descobriu alguma coisa? Mas o quê? De todo modo, era
importante. Eva havia sentido isso quando Rico telefonou para ela, pouco antes de
ser assassinado.
Tirou da bolsa as anotações e a esferográfica que tinha pegado no hospital. No
verso da folha de bloquinho, escreveu: “Local do crime. O auxiliar de Rico: é ele
que sabe o que havia no celular? Malte: testemunha do crime?”
Antes de mais nada, havia um lugar que precisava visitar. “Você tem que ver tudo
por si mesma.”