de cálcio não di-
hidropiridínico)adicional de 0,35 mg/kg contínua IV 120 mg a 180
mg/dia, VOedema, cefaleia, BAVVerapamil (bloqueador de canal
de cálcio não di-
hidropiridínico)0,075 a 0,15 mg/kg em 2 min.
Dose adicional de 0,15 mg/kg
após 15 a 30 min160 mg a 240 mg/dia, VO Hipotensão, BAV, dispneia rash, cefaleia,Metoprolol (betabloqueador) 5 mg IV em 5 min, máximo de 15mg a cada 5 minAté 200 mg, VO, de metoprolol
divididos em 2 doses diárias.
Considerar o uso de outros
betabloqueadoresBradicardia, hipotensão,
hipoperfusão, cefaleia,
alucinações, fenômeno de
Raynaud, broncospasmo, BAVDigoxina (digitálico) 0,4 mg a 0,6 mg IV 0,125 mg a 0,25 mg/dia, VOIntoxicação digitálica,
bradicardia, tontura, urticária,
distúrbios visuais (visão
borrada ou amarelada)Amiodarona (antiarrítmico classe
III) 5 mg/kg IV por 30 a 60 minAté 900 mg em 24 h e
manutenção de 100 a 600
mg/dia, VO, em até 3 doses
diáriasHipotensão, bradicardia, hipo e
hipertireiodismo, pneumonite,
alterações em fundo de olhoDeslanosídeo (Cedilanide®) 0,4 mg a 0,8 mg IV por dia Digoxina Intoxicação digitálica,bradicardiaSotalol (antiarrítmico com
propriedades de classe II/III)1 a 1,5 mg/kg, IV, com dose
máxima de 10 mg/minutoDor torácica, tontura,
bradicardia, cefaleia,
hipotensão, TV polimórficaVO: via oral; BAV: bloqueio atrioventricular; IV: intravenoso; TV: taquicardia ventricular.
ANTICOAGULAÇÃO
Um dos mais importantes aspectos do manejo da fibrilação atrial é a prevenção de
eventos embólicos, considerado o mais grave acidente vascular cerebral (AVC)
isquêmico. A terapia antitrombótica é recomendada a todos os pacientes com FA,
exceto àqueles com FA solitária ou contraindicações (I A). Alguns pontos devem ser
lembrados: o risco embólico não se correlaciona com o tipo de fibrilação; assim,
pacientes com FA paroxística aparentam ter o mesmo risco de pacientes com FA
persistente. Além disso, o risco de eventos embólicos, mesmo quando o paciente tenha
retornado ao ritmo sinusal, pode não ter sido adequadamente reduzido para
recomendar a parada da terapia de anticoagulação. Uma explicação para isso é que os
pacientes podem não ter consciência da FA silenciosa, pois a ausência de sintomas
não sugere fim da FA.
A terapia de anticoagulação é cerca de 50% mais eficaz que o ácido acetilsalicílico