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cardiomiopatia hipertrófica
Pacientes com ocupações de alto risco em casos selecionados, nos quais todos os
demais métodos falharam em comprovar síncope cardiovascular.
Outros exames diagnósticos devem ser aventados conforme suspeita direcionada,
como ecocardiograma para pesquisa de alteração estrutural, teste ergométrico quando
a síncope tiver relação com exercício, avaliação psiquiátrica se houver suspeita de
origem psicogênica e testes neurológicos para diferenciação entre síncope e epilepsia.
TRATAMENTO
SÍNCOPE REFLEXA
Manobras de contrapressão (MCP): dois estudos demonstraram que MCP
isométricas (cruzar as pernas ou hand grip) são capazes de aumentar a pressão
arterial durante a fase prodrômica da síncope reflexa, evitando ou retardando a perda
da consciência. Essa medida (I B) e a terapia educacional (I C) formam os pilares do
tratamento atual
Farmacoterapia: muitas drogas foram testadas e a maioria obteve resultados
desanimadores. Apesar de amplamente utilizada, a fludrocortisona
(mineralocorticoide) não tem evidência científica no tratamento em questão. A
midodrina (efeito a-agonista) é, atualmente, a única droga recomendada pela
Sociedade Europeia de Cardiologia (IIb B) que pode ser indicada a casos de síncope
vasovagal refratários às medidas citadas, como estratégia pill-in-the-pocket 1 h antes
de atividades deflagradoras
Marca-passo: recomendado a pacientes com bradicardia grave e espontânea
detectada, como síndrome do seio carotídeo (IIa B) e pacientes com mais de 40 anos
com síncope reflexa recorrente e resposta cardioinibitória documentada (IIa B) ou
induzida por Tilt teste (IIb C).
HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA
Recomendam-se mudanças comportamentais, como dormir com cabeceira elevada
mais de 10° (IIb C), usar cintas abdominais (IIb C), suspender o uso de medicamentos
que provoquem falha autonômica, usar as MCP (IIb C) e, no caso dos indivíduos não
hipertensos, ingerir 2 a 3 ℓ de líquido por dia e 10 g de sal.
Como farmacoterapia, são utilizados medicamentos como a midodrina, nas doses
de 5 a 20 mg/dia (IIa B) e a fludrocortisona, nas doses de 0,1 a 0,3 mg/dia (IIa C) como
terapia adjuvante, se necessário.
SÍNCOPES CARDÍACAS ARRITMOGÊNICAS
Marca-passo: doença do nó sinusal (I C), bloqueios atrioventriculares (BAV)