Manual de Cardiologia - Pedro Ivo de Marqui Moraes

(Antfer) #1

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avançados, Mobitz II ou bloqueio atrioventricular total (BAVT) (I B); bloqueio de ramo
+ EEF positivo (I B); síncope inexplicada + bloqueio de ramo (IIa C)
Ablação por cateter: pacientes com sintomas correlacionados ao ECG mostrando
taquicardias supra ou ventriculares sem doença estrutural, exceto fibrilação atrial (I
C); síncope correlacionada com início de fibrilação atrial de alta resposta (IIb C)
Drogas antiarrítmicas: drogas que controlam a frequência cardíaca (FC) para
pacientes com síncope por fibrilação atrial de alta resposta (I C); taquicardias supra
ou ventriculares correlacionadas com sintomas, para as quais a ablação não foi
possível ou falhou (IIa C)
Cardiodesfibrilador implantável (CDI): taquicardia ventricular (TV) documentada e
doença cardíaca estrutural (I B); TV monomórfica sustentada induzida por EEF em
pacientes com infarto do miocárdio prévio (I B); também pode ser indicado a
pacientes com TV documentada e portadores de cardiomiopatias ou canalopatias
herdadas (IIa B).

MANEJO DE SÍNCOPE EM EMERGÊNCIA


O manejo da síncope em setor de emergência tem como objetivo diferenciar
aqueles pacientes com maior risco de eventos graves, os quais devem ser internados
para investigação, daqueles pacientes com melhor prognóstico, que podem ser
liberados para investigação etiológica e tratamento em ambulatório.
Além da importância da história, exame físico e ECG, vários escores de risco têm
sido propostos para avaliar o prognóstico desses pacientes, e o protocolo varia
conforme a instituição. Para avaliação de síncope de etiologia exclusivamente
cardiovascular, existem os escores EGSYS (Evaluation of Guidelines in Syncope
Study) e OESIL (Osservatorio Epidemiologico sulla Sincope nel Lazio), igualmente
capazes de predizer pacientes de alto risco para eventos desfavoráveis e guiar
internação e investigação de pacientes com síncope cardíaca. Para síncope sem
etiologia definida ou não cardíaca, um escore comumente usado é a regra de San
Francisco, que identifica pacientes de alto risco se pontuar pelo menos um dos cinco
itens avaliados.
Regra de San Francisco:
História de insuficiência cardíaca
Hematócrito < 30%
ECG anormal
Desconforto respiratório
PAS < 90 mmHg.


BIBLIOGRAFIA

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