Manual de Cardiologia - Pedro Ivo de Marqui Moraes

(Antfer) #1

• • • • • • •


Arritmia ventricular refratária
Insuficiência cardíaca descompensada como ponte para transplante.
Contraindicações a serem consideradas:
Insuficiência aórtica moderada a grave
Dissecção de aorta ou aneurisma significativo
Sepse grave
Discrasias hemorrágicas
Doença arterial periférica grave.
O dispositivo é composto de um cateter flexível com um balão complacente na
ponta com volume variando de 30 a 50 mℓ, que é insuflado por gás hélio (baixo risco de
embolia gasosa), associado a um console composto de monitor, reservatório de gás
hélio e console de comandos.
A introdução do BIA, preferencialmente, deve ser na artéria femoral e, em casos
excepcionais, pode ser pela subclávia esquerda. Idealmente, a implantação deveria ser
guiada por fluoroscopia; todavia, se houver indisponibilidade, deve-se medir a extensão
que vai do ângulo de Louis até a cicatriz umbilical e deste ponto à artéria femoral em
nível do canal inguinal (inserção).
A punção arterial deve ser feita conforme técnica de Seldinger e o balão locado a
um centímetro da emergência da artéria subclávia esquerda (geralmente no nível da
carina da traqueia) (Figura 19.1). Após o procedimento, o paciente deve ser
radiografado para confirmar posição do balão (Figura 19.2) e o manejo diário deve
abranger anticoagulação plena (item controverso), radiografias diárias e exames dos
pulsos periféricos, a fim de evitar fenômenos tromboembólicos e diagnosticar
deslocamento do dispositivo, assim como episódios de oclusão arterial.

Free download pdf