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Após a injeção do contraste, o fluxo sanguíneo coronariano pode ser quantificado pela
escala TIMI (Thrombolysis in Myocardial Infarction):
Figura 20.5 Ventriculografia esquerda.
TIMI 0: vaso completamente ocluído
TIMI 1: o contraste passa da obstrução, mas não progride até o leito distal
TIMI 2: o contraste passa da obstrução e progride lentamente até o leito distal
TIMI 3: o contraste passa da obstrução e progride rapidamente até o leito distal.
A gravidade das lesões-alvo coronarianas também pode ser quantificada de acordo
com a porcentagem da artéria que se encontra estenosada:
Artéria isenta de estenoses
Até 30%: irregularidades parietais
31 a 50%: discreta
51 a 69%: moderada
70 a 99%: grave
100%: oclusão.
O conceito de dominância é definido pela artéria que primeiramente atinge o crux
cordis (região posterior do coração na intersecção dos sulcos atrioventricular com o
interventricular posterior), dando origem à artéria descendente posterior (DP), que irá
fornecer sangue à porção posterior do septo interventrivular.
Dominância direita (CD origina o DP): 85%
Dominância esquerda (Cx origina o DP): 8%
Dominância balanceada (CD e Cx originam DP): 7%.
A circulação colateral coronariana constitui uma rede de vasos que é formada após
oclusão ou suboclusão de uma coronária, objetivando manter a perfusão do leito distal
comprometido. Pode ser intercoronariana (outra coronária fornece colaterais) ou
intracoronariana (a mesma coronária acometida fornece colaterais). A seguinte
classificação de Reentrop é usada para quantificar a rede de colaterais existente: