1.
2.
REVASCULARIZAÇÃO MIOCÁRDICA
Angioplastia coronária percutânea
Atualmente, é aceitável a angioplastia coronariana percutânea em situações como
sintomas moderados a graves, a despeito da medicação otimizada, capacidade
reduzida ao exercício, isquemia moderada a grave em testes de perfusão, baixa
tolerância a medicações e com risco baixo de angioplastia e de sangramento. Ainda é
motivo de controvérsia a intervenção coronária percutânea (ICP) no contexto de angina
estável em pacientes bem medicados e assintomáticos.
Existe ainda indicação de intervenção coronária percutânea a pacientes com
estenose grave de tronco e não elegíveis para revascularização cirúrgica, e a
indivíduos com arritmias ventriculares complexas com isquemia uni ou multiarterial
apresentando anatomia favorável para a realização de angioplastia.
Cirurgia de revascularização miocárdica
Indicações: estenose ≥ 50% em tronco da coronária esquerda; doença triarterial
(estenose > 70%), especialmente com grande área isquêmica, disfunção ventricular ou
diabetes; doença biarterial com acometimento da parte proximal da artéria descendente
anterior (ADA) e evidência de isquemia miocárdica extensa e/ou área viável importante
nos testes não invasivos; doença biarterial, podendo acometer parte proximal de artéria
descendente anterior, apresentando fração de ejeção < 50% com testes não invasivos
que mostram área viável miocárdica significativa; angina refratária mesmo com terapia
otimizada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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