da condução
intraventricular
ventriculares
Ecocardiografia Dilatação e disfunçãoventricular esquerda
Espessura do septo, em geral,
com pelo menos 15 mm Pode
apresentar caráter assimétrico
- hipertrofia septal assimétrica
- relação septo/PP entre 1,3 e
1,5 Estreitamento do VSVE
Movimento anterior sistólico
da valva mitral VE pequeno ou
de tamanho normal
Aumento da massa e espessura da parede VE
pequeno ou de tamanho normal Função
sistólica preservada Derrame pericárdico
Importante para o diagnóstico diferencial
com pericardite constritiva. Pode-se utilizar
também a TC ou a RNM do coração
Cateterismo cardíaco
Pressões de enchimento
esquerda e/ou direita
elevadas Redução do
débito cardíaco
Redução da complacência
ventricular esquerda Função
sistólica vigorosa Gradiente
dinâmico no VSVE
Redução da complacência ventricular esquerda
Sinal da raiz quadrada nos registros de
pressões ventriculares Função sistólica
preservada Pressões de enchimento esquerda
e/ou direita elevadas
CMP: cardiomiopatia; VE: ventrículo esquerdo; TC: tomografia computadorizada; RNM:
ressonância nuclear magnética; VSVE: via de saída do ventrículo esquerdo.
Excluindo-se causas principais, como isquêmica hipertensiva e valvar, a
cardiomiopatia primária pode ter relação familiar/genética, viral e/ou imune, alcoólica
e/ou tóxica ou idiopática. Um tipo especial inclui a cardiomiopatia periparto, disfunção
sistólica que pode aparecer desde o último mês de gestação até 5 meses após o parto
e que em cerca de 50% das pacientes é reversível, porém com elevadas chances de
recorrência em futuras gestações (que devem ser desaconselhadas).
O tratamento é semelhante ao da insuficiência cardíaca por disfunção sistólica de
outras causas associado ao tratamento da causa de base, quando for possível seu
diagnóstico. Assim, mesmo que a etiologia idiopática seja frequente, a pesquisa de
causas potencialmente tratáveis deve ser lembrada, por exemplo, coibir o uso abusivo
de álcool, análise de cinética de ferro na pesquisa de hemocromatose, dosagem de
tiamina, pesquisa de miocardite, sorologias, entre outros.
HIPERTRÓFICA
É uma doença genética de caráter autossômico dominante caracterizada por hipertrofia
ventricular esquerda não explicada de outra maneira e cavidades ventriculares de
tamanho normal. O defeito genético origina áreas com miócitos com desarranjo
acentuado e desorganização dos feixes musculares maiores.
Sua prevalência é estimada em 0,2% (1:500), mas a prevalência real deve ser maior
pelo subdiagnóstico da população assintomática. Alguns pacientes podem ser