Manual de Cardiologia - Pedro Ivo de Marqui Moraes

(Antfer) #1





























pacientes sem fatores de risco para TVP; e trauma menor
Risco intermediário: idade entre 40 e 60 anos, sem fatores de risco, submetidos a
cirurgia geral, urológica e ginecológica e maiores de 40 anos submetidos a grandes
cirurgias ou a pequenas cirurgias com fatores de risco
Alto risco: idade entre 40 e 60 anos com fatores de risco ou mais de 60 anos
submetidos a grandes cirurgias
Altíssimo risco: portadores de fatores de risco adicionais como tumores, estados de
hipercoagulabilidade, cirurgias eletivas ortopédicas de extremidades inferiores,
fraturas de pelve, politraumatismo e lesão medular com imobilidade de membros
inferiores.
Os pacientes com baixo risco devem receber profilaxia com deambulação precoce.
Já os com risco intermediário e alto necessitam de profilaxia farmacológica em conjunto
com a deambulação.


Quadro 30.3 Fatores de risco para trombose venosa profunda.


Acidente vascular encefálico Infecção
Câncer Insuficiência arterial
Cateteres Internação em UTI
Doença inflamatória intestinal Obesidade
Doença respiratória grave
Paresia ou paralisia de membros inferiores
Doença reumática ativa
Gravidez/puerpério Quimio/hormonoterapia
História prévia de tromboembolia venosa Reposição hormonal/CCH
Infarto agudo do miocárdio Síndrome nefrótica

Insuficiência cardíaca congestiva classe III ou IV

Trombofilias
Varizes/insuficiência venosa

CCH: contraceptivo hormonal.


A profilaxia mecânica com meias de compressão gradual e compressão pneumática
intermitente só deve ser usada isoladamente quando houver contraindicação absoluta a
métodos farmacológicos.
A HPBM e a HNF são consideradas padrão para profilaxia perioperatória de
trombose venosa profunda. Também são recomendados fondaparinux e varfarina (INR
2 a 3), esta ministrada àqueles com alto risco para tromboembolia venosa (TEV). O

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