PULMÕES
TROMBOEMBOLIA PULMONAR
Em geral, apresenta dispneia súbita acompanhada de dor torácica com caráter
ventilatório-dependente (mas não necessariamente) e, em alguns casos, tosse e/ou
hemoptise. Deve-se suspeitar de tromboembolia pulmonar em pacientes com fatores
de risco para formação de trombos – imobilização prolongada, cirurgia recente
(sobretudo ortopédica), neoplasias, trombofilias, uso de terapia de reposição hormonal,
trombose venosa profunda e acidente vascular cerebral (Tabela 2.2).
Presença de empastamento e dor na panturrilha ajudam no diagnóstico, mas não
são sensíveis. Alterações ao ECG, como sobrecarga ventricular direita (SVD) e padrão
S1Q3T3, são específicas, mas também pouco sensíveis.
Tabela 2.2 Regras para predição clínica de tromboembolia pulmonar: escore de Wells
e escore de Geneva revisado.
Item Pontuação para decisão clínica
Escore de Wells Versão original Versão simplificada
História prévia de TEP ou TVP 1,5 1
Frequência cardíaca acima de 100 bpm 1,5 1
Cirurgia ou imobilização nas 4 semanas anteriores 1,5 1
Hemoptise 1 1
Malignidade em atividade 1 1
Sinais clínicos de TVP 3 1
Diagnóstico alternativo menos provável que
tromboembolia pulmonar^31
Probabilidade clínica em três níveis
Baixo 0 a 1 N/A
Intermediário 2 a 6 N/A
Alto ≥ 7 N/A
Probabilidade clínica em dois níveis
TEP improvável 0 a 4 0 a 1
TEP provável ≥ 5 ≥ 2