Clipping Jornais - Banco Central (2022-05-15)

(Antfer) #1

MÔNICA BERGAMO


Banco Central do Brasil

Jornal Folha de S. Paulo/Nacional - Ilustradíssima
domingo, 15 de maio de 2022
Cenário Político-Econômico - Colunistas

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Autor: Karina Matias


[RESUMO] Em cartaz em São Paulo com a peça 'Brilho
Eterno' inspirada no filme de mesmo nome de 2004, os
atores afirmam que são de uma geração que cresceu
acreditando no amor romântico, mas hoje questionam
rótulos e padrões como à monogamia. 'Eu posso estar
em todos os lugares no sentido da vastidão do meu
desejo' diz o ator, que se define como pansexual. Em
agosto, eles repetem a parceria na segunda temporada
de 'Bom Dia, Verônica', na Netflix


Reynaldo Gianecchini, 49, e Tainá Múller, 39, têm uma
longa história. 'A gente já fez quase um trisal', brinca o
ator. 'Eu roubei a mulher dele', diverte-se ela. Os dois se
referem à novela 'Em Família' (Globo, 2014). Na trama,
Gianecchini era Cadu, casado com Clara (vivida por
Giovanna Antonelli), que deixa o marido ao se
apaixonar por Marina, papel de Tainá.


Oito anos e alguns trabalhos depois, os atores voltam a
se encontrar em dois projetos. Um deles é a segunda
temporada de 'Bom Dia, Verônica', da Netflix. Ele entra
na história como o grande vilão desta nova fase. 'Vocês


vão se surpreender', antecipa Tainá, a protagonista da
trama.

A produção já está toda gravada e estreia em agosto.
'Eu não vi nada. Não quis ver por que eu crio o
personagem na minha imaginação e, às vezes, eu tenho
medo de olhar e não corresponder exatamente com
aquilo que estou imaginando. E aí, travar', diz o ator.

'Eu quero assistir [a série] medicado de tanta
ansiedade', segue ele. Foram nos bastidores das
filmagens do thriller que nasceu a parceria para o outro
projeto: a peça 'Brilho Eterno', que está em cartaz
em5São Paulo até 12 de junho.

Foi Giane quem chamou Tainá para participar da
montagem. No palco, eles interpretam um casal que se
ama, mas que enfrenta o desgaste de uma relação
atravessada pela pandemia de Covid-19. O espetáculo,
desenvolvido pelo diretor Jorge Farjalla, é inspirado no
filme 'Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças', de


  1. Diretor e atores receberam a coluna durante os
    ensaios do espetáculo. Segundo eles, a essência do
    longa se mantém, mas muita coisa precisou ser
    atualizada.


'O filme continua sendo maravilhoso, mas quando a
gente vai rever tem alguns pontos que pedem uma
releitura', diz Tainá. Um dos questionamentos
apontados pela atriz é sobre como seria a Clementine
de 2022 -a mocinha da trama interpretada por ela nos
palcos, agora rebatizada como Celine. Certamente, não
seria a mesma de quase 20 anos atrás. 'A mulher de
hoje está descobrindo cada vez mais que pode ser livre
e que quer ser livre', afirma.

A sugestão da atriz foi apresentar a personagem como
bissexual. Na história, ela também se envolve com outra
mulher. 'A Celine não acredita na monogamia. Ela está
num outro HD', diz a atriz.

Já Jesse, o personagem de Giane, segue monogâmico
e tentando se encaixar no mundo atual, mas sem
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