VOX - #11

(VOX) #1

132 REVISTAVOX.COM | DEZEMBRO 2018


dante Matheus Bonato dos Santos, de
Adamantina, adepto ao estilo Moun-
tain Bike. Ele faz parte dos grupos que
pedalam pela região. O ciclista conta
que geralmente faz trilhas. Apesar de
cansativo, ele usa a expressão indes-
critível para falar dos passeios. Dos
percursos mais marcantes, a primeira
prova de Mountain Bike em Osvaldo
Cruz. “Considero a mais cansativa por
ser a primeira e por ter subidas longas
que renderam 1000m de elevação
durante o percurso de 51 km”.
A cena do cicloturismo na Alta
Paulista está em desenvolvimento, mas
os ciclistas estão sempre em busca de
novos desafios. A demanda por esse
tipo de experiência é cada vez maior e
os desafios ainda são muitos.

natureza é indescritível. É isso que todo
ciclista procura, depois de dias pesa-
dos na cidade, sair, explorar lugares
diferentes, aliviar a tensão, não existe
sensação melhor”.
A motivação para estar sobre duas
rodas são a sensação de liberdade e
os encantos da natureza. “São os dois
principais. A liberdade, pois você
pode ir para qualquer lugar, conhe-
cer pessoas, fazer novas amizades e,
principalmente, a natureza, os rios,
lagos, árvores, tudo em um conjunto
harmônico que transforma o que seria
cansativo em prazer”, finaliza.
Por lazer ou esporte, ou pela saúde,
a bicicleta pouco a pouco se torna parte
da vida de muitas pessoas. Mesmo
iniciante, Eduardo dos Santos Fatinan-
ci, mais conhecido como “Lambari”,
de Lucélia, conta que também decidiu
investir no pedal. O professor de educa-
ção física e vereador começou a pedalar
há pouco mais de 3 meses. E quem sai
para pedalar uma vez sempre quer
repetir, com Eduardo não foi diferen-
te. Ele até conta os próximos planos.
“Pedalo pela região próxima a Lucélia,
estou adquirindo experiência. Parti-
cipei de um evento em Osvaldo Cruz
e já fui de Lucélia a Pacaembu. Estou
me programando para um pedal de
Lucélia a Santo Expedito com a galera
e outros eventos que possam aparecer”,
revela.
Ele conta que sempre gostou de pe-
dalar, mas decidiu levar a modalidade
mais a sério e até investiu na estrutura
da bike para poder se aventurar por
locais mais ousados. “Pedalar e sentir

Para o estudante, a meta é pedalar
na Serra da Canastra em Minas Gerais
e ir além. “Um lugar com paisagens
e trilhas sensacionais, tenho vontade
também de pedalar na Chapada Dia-
mantina na Bahia, e se sonhar não cus-
ta nada, conhecer algum dos parques
apropriados para MTB (Mountain
Bike) nos Estados Unidos”, planeja.
O grupo de ciclistas costuma estar
mais completo aos finais de semana.
Durante a semana, Matheus sai para
pedalar sozinho. “Por conta da correria
diária e por muitas vezes a falta de
tempo tenho que pedalar sozinho”.
Para quem quer deixar a rotina e
agitação urbana um pouco de lado,
estar com o pé no pedal é uma boa
escolha. “A sensação de se aventurar na

“O ciclismo é hoje meu


investimento em saúde.


Sempre pratiquei


esportes, mas hoje o


ciclismo é o esporte que


devo praticar até atingir a


idade sênior”.
Eduardo dos Santos Fatinanci
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