VOX - #11

(VOX) #1

34 REVISTAVOX.COM | DEZEMBRO 2018


De lá para cá a dança se popula-
rizou por todo o mundo, influenciou
uma série de outros estilos e também
se modernizou com o passar dos anos.
Quando pensamos em ballet é na-
tural que nos lembremos de imediato
dos grandes palcos, dos grandes tea-
tros. A verdade é que estamos longe
dos grandes centros e aqui a dança
continua viva por conta do empenho e
dedicação de profissionais e bailarinos
que amam o que fazem.
Marina Gregolin, Fabiane Ortega
Ricci, Rosânia Gonçalves e Guilher-
me Nunes são exemplos de que não

existem limites para quem corre
atrás de seus objetivos. Eles propa-
gam arte por onde passam e provam
que é possível trilhar um caminho de
sucesso na dança.
O que une essas quatro histórias
é a vocação que cada um deles sentia
desde pequenos para a dança. Foi
através do esforço que esses bailari-
nos alcançaram o sonho de se apre-
sentarem em diversos palcos.
A grande verdade por trás das co-
xias é que o ballet profissional exige
anos de dedicação psicológica e cor-
poral, além de um treinamento, por
vezes exaustivo. Apesar de ser uma
manifestação artística esses artistas
são verdadeiros atletas, dispostos a
passar adiante todo o conhecimento
adquirido ao longo dos anos.

UMA VIDA DE DEDICAÇÃO
O contato com a arte sempre foi
natural na vida de Rosânia Gonçal-
ves, a tupãense é uma das figuras
mais conhecidas da dança por toda
a Alta Paulista e especialmente em
Adamantina onde vive há quase 40
anos. Quando criança estudava piano
no renomado Conservatório Villa
Lobos de Tupã e foi lá, aos 12 anos
de idade, onde deu seus primeiros
passos no ballet.
Na época o conservatório abriu
espaço para a professora de ballet
Eliana Fanucchi que acabava de
chegar de São Paulo. Rosânia foi uma
das primeiras alunas daquela turma
e conta que logo se identificou com a
dança.
“Me apaixonei logo de cara pelo
ballet e era muito dedicada. Desde
o primeiro ano minha professora
percebeu que eu levava jeito para a
coisa, e começou a me preparar para
dar aulas. Comecei dando aulas para
as crianças, trabalhando como assis-
tente para ela quando tinha 12 anos e
desde então não parei mais. A minha
carreira aconteceu naturalmente”,
lembra.
Como bailarina viajou por todo
o país se apresentando em diversos
palcos e competições de dança. Os
títulos são muitos! Ao longo de sua
história como bailarina e professora
ela acumulou prêmios.

“Me apaixonei logo


de cara pelo ballet e


era muito dedicada.


Desde o primeiro


ano minha professora,


percebeu que eu


levava jeito para


a coisa”. Rosânia Gonçalves

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