Quatro Rodas - Edição 718 (2019-02)

(Antfer) #1

ACELERAÇÃO não


divulgada


VELOCIDADE


MÁXIMA 115 km/h


CONSUMO


7 km/l de gasolina


no ciclo urbano


e 10 km/l no


rodoviário



  • Dados de fábrica


DESEMPENHO*


FEVEREIRO QUATRO RODAS 71


freios, caixa de direção, suspensão


dianteira por barras de torção e cai-


xas de redução nas rodas traseiras.


Como no Xavante X-12, a suspensão


traseira usava molas helicoidais e a


estrutura era composta por chassi tu-


bular revestido de plástico reforçado


com fibra de vidro chamada Plasteel,


com garantia de 100.000 km.


Apresentada no Salão do Auto-


móvel de 1978, a primeira série foi


oferecida com ou sem capota de lona.


A versão civil foi oferecida apenas


com para-brisa fixo com dois vidros


planos assimétricos, o maior deles


frente ao campo de visão do motoris-


ta. O acesso dos sete passageiros era


feito por uma porta do lado esquerdo


e duas do lado direito.


Um de seus itens mais interessan-


tes era o guincho dianteiro de aciona-


mento manual, muito útil em atolei-


ros. Os destaques visuais da traseira


eram as lanternas horizontais (tam-


bém da Kombi), o estepe e o galão


auxiliar de combustível com 20 litros.


Os mais atentos não demoravam para


notar o robusto protetor de cárter.


O interior seguia o mesmo padrão


espartano de funcionalidade: alavan-


ca do câmbio, do freio de mão, maça-


netas, cintos de segurança, instru-


mentos do painel e miolo de ignição


eram os mesmos utilizados na linha


VW. A visibilidade do motorista era


favorecida pela sua posição, exata-


mente em cima do eixo dianteiro.


Em 1979, foi apresentada a picape


G-15, com cabine simples fechada e


uma caçamba semelhante à do X-20.


O aspecto civil era reforçado pelo pa-


ra-brisa composto por dois vidros


planos de dimensões iguais, que se-


ria utilizado também no X-15 TR


(teto rígido), completamente fecha-


do e com quatro portas iguais para


diminuir o custo de produção.


Ambos receberam juntas homo-


cinéticas em 1981. O G-15 ficou


maior, com 10 cm a mais entre os ei-


xos e mais 10 cm no balanço traseiro,


e ganhou opção da cabine dupla com


Gurgel X-15


1979


Motor: longitu-


dinal, 4 cilindros


opostos, 1.584


cm


3


, comando


de válvulas no


bloco, alimenta-


ção por dois car-


buradores; 60 cv


(SAE) a 4.600


rpm; 11,4 mkgf


a 2.600 rpm


Câmbio: manual


de 4 marchas,


tração traseira


Dimensões:


comprimento,


FICHA TÉCNICA


quatro portas. Foram desenvolvidas


também versões especiais destinadas


a polícia e corpo de bombeiros: base-


ado no X-15 TR, o motorhome Van-


Guard não saiu da fase de protótipo.


Integrados às forças militares e ex-


portados para vários países, X-15 e


G-15 saíram de linha em 1982, quan-


do foram substituídos pelos utilitá-


rios da série G800. Ainda hoje é pos-


sível ver alguns exemplares rodando


pelas ruas, quase sempre conduzidos


por entusiastas saudosos da época


em que a Gurgel se intitulava um fa-


bricante “muito nacional”.


A versão civil do Gurgel X-15 vinha sempre com o quadro do para-brisa fixo


Boa parte dos itens vinha da Kombi. Como todos os Gurgel, o motor era VW 1.6 a ar


372 cm; largura,


190 cm; altura,


188 cm; entre-


-eixos, 223 cm;


peso, 1.050kg


Pneus: 7.35x15

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