três vezes nos quatro cilindros, para
obtenção de uma média confiável.
Apesar de a Jeep não divulgar o nú-
mero mínimo tolerado, a média nos
cilindros 1, 2, 3 e 4 (301,33/300,66/
302,66/306,66 psi) ficou muito pró-
xima à do valor nominal considerado
pela fábrica (304 a 362 psi). Ou seja,
aos 60.000 km, o motor do nosso
Compass está com saúde similar à de
um recém-saído da linha de monta-
gem. Fukuda também afere os cilin-
dros (diâmetro, conicidade e ovali-
zação) e os pistões (diâmetro, folga
em relação ao cilindro, e folga de en-
tre-pontas dos anéis: “Tudo estava
dentro dos parâmetros tolerados pela
Jeep. Só não posso afirmar o mesmo
quanto à folga entre os pistões e os
cilindros, pois os valores de refe-
rência não constam no manual de
reparação. Na desmontagem das sus-
pensões, buchas de bandejas, pivôs,
amortecedores e mancais da barra
estabilizadora foram encontrados em
ótimo estado de conservação, assim
como os elementos da direção (caixa,
terminais e barras axiais). Apenas as
ligações da barra estabilizadora se
mostraram com folga além do ideal,
sobretudo a do lado direito.
Na reta final do teste, apontamos
os rolamentos de roda como prová-
veis causadores de um ruído que au-
mentava de intensidade consoante à
velocidade. Mas eles eram inocentes.
“Testei cada rolamento e o ruído não
se repetiu. Logo, os pneus desgasta-
dos assumem o posto de suspeitos
número um”, diz Fukuda.
No limite legal de desgaste (1,6
milímetro), os pneus merecem aten-
ção especial por parte dos donos de
Compass. Em vez de seguirmos o
plano de manutenção oficial, com re-
visões a cada 20.000 km, decidimos
fazer uma parada extra entre as re-
visões, mantendo o padrão do Longa
Duração de fazer alinhamento, ba-
lanceamento e rodízio a cada 10.000
km. Não fosse essa medida – além da
correção dos rodízios mal executados
pela rede Jeep –, os pneus teriam su-
cumbido bem antes dos 60.000 km, o
que significaria um gasto de cerca de
R$ 2.500 com um jogo novo.
Com pastilhas dianteiras trocadas
aos 50.000 km, o sistema de freio,
como era de se esperar, foi encontra-
do em perfeito estado no desmonte.
BARRA ESTABILIZADORA
Os mancais da barra estabilizadora estavam firmes, mas os seus
terminais foram encontrados com certa folga, sobretudo o do lado
direito. Essa folga, apesar de pequena, era a responsável pelo retorno
dos ruídos notado na fase final do teste.
PNEUS
Os pneus não teriam
suportado o teste
completo se não
tivéssemos, por algumas
vezes, corrigido o
rodízio aplicado pelas
concessionárias.
De qualquer maneira,
apenas metade dos
carros de Longa Duração
consegue atravessar
os 60.000 km com um
único jogo de pneus.
FEVEREIROQUATRORODAS 83
três vezes nos quaatrtro ociclindros, para
obtenção de uma mémédida confiável.
Apesar de a Jeepnnãoãoddivvulgar o nú-
mero mínimo toleleraraddo, a média nos
cilindros 1,1, 22 , 33 e 44 (3 01 ,33/300,66//
3030 2,2, 6666 /3/3 0606 ,66 psi) ficou muitoppróró--
ximaàdo valor nominal considdereradado o
pela fábrica(304 a 36 2 psi)). OuOussejeja,a,
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“Testei cada rolamento e o ruído não
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dos assumem o posto de suspeitos
número um”, diz Fukuda.
No limite legal de desgaste (1(,6,6
milímetro), os pneus merecemaatetenn--
ção especial por parte dos donnososddee
Compass. Em vez de seguirmos o
plano de manutenção oficial, com re-
visões a cada 20.000 km, decidimos
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Com pastilhas dianteirasttrocadadas
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do em peperfrfeieitoto estado no desmonte.
BARRA ESTESTABBILIILIZADZAORAORA
OsOs manmancaicais dda ba arra estabilizadora estavam firmes, mas os seus
terminais foram encontrados com certa folga, sobretudo o do laddo
direito. Essa folga, apesar de pequena, era a responsável pelo retetornorno o
dosruídos notao dona fase finaldoteste.
PNEPNEUSUS
Os Ospnepnus usnãon teriam
supsuportortadoa o teste
comcompleto se não
tivéssemos, por algumas a
vezes,scocorrirrgididdo oo o
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carros de Longa Duração
consegue atravessar
os60. 000 kmcom um
único jogo de pneus.
FEVEREIROQUATRORODAS 8383
CARROCERIA
Apesar de uma ampla aplicação de massa nas zonas de emenda de chapas
no assoalho, a poeira conseguiu invadir a cabine do Compass. De fato, logo
após os 10.000 km, o SUV encarou uma estrada goiana com poeira vermelha
tão fina como talco – exatamente como a que encontramos sob o carpete,
que foi tão fina e discreta que mal dá para ver na foto ao lado.