Vingança a Sangue-Frio

(Carla ScalaEjcveS) #1

– Uma fotografia de duas crianças. Ainda não sabemos quem são. E uma
chave Trioving que é óbvio que não serve para esta porta.


– Se for uma chave-sistema, a Trioving pode dizer-nos rapidamente quem é
o dono. Há qualquer coisa de familiar no rapaz da fotografia.


–   Também  achei   isso.


  • Fusiform gyrus – disse uma voz feminina atrás deles.
    – Frøken Lønn – disse Møller surpreendido. – O que é que a Unidade de
    Assaltos está aqui a fazer?


– Fui eu que obtive a informação de que havia aqui heroína. Pediram-me
para vos ligar.


– Então também recebes informações da Unidade de Narcóticos?
– Assaltos a bancos, narcóticos, é tudo uma família grande e feliz, sabe?
– Quem foi o informador?
– Não faço a mínima ideia. Ligou-me para casa depois de eu já estar
deitada. Não me disse o nome, nem como soube que eu era polícia. Mas a
informação era tão específica e pormenorizada que resolvi agir e acordei um
dos procuradores.


– Hm – disse Møller. – Droga. Sentença anterior. A possibilidade de se
perderem provas valiosas. Imagino que te tenham dado logo luz verde.


– Sim.
– Não vejo um corpo, por isso porque me chamaram?
– O informador também me deu outra informação.
– Ah, sim?
– Parece que Alf Gunnerud conhecia Anna Bethsen intimamente. Era seu
amante e traficante. Até ela o ter trocado por outra pessoa, quando ele esteve
preso. O que é que acha disso, PAS Møller?


Møller olhou para ela.
– Estou satisfeito – disse, sem exibir qualquer reacção. – Mais satisfeito do
que possas imaginar.


Continuou a olhar para ela e, por fim, baixou os olhos.
– Weber – disse –, quero que seles o apartamento e que chames todo o
pessoal que tenhas disponível. Temos um trabalho a fazer.

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