Em vez de chorar, endireitou-se, com os olhos quase ao nível dos dele.
- Talvez deva regressar para os braços daquela que o enviou aqui.
Se a fúria dele tinha começado a abrandar, o comentário inflamou-a de novo. - Cuidado com o que diz, ou poderei bani-la também.
- Ficaria satisfeita.
- Pois claro, ficaria, para poder brincar às casinhas com o seu néscio duque. Então eu farei o
oposto, insistirei que permaneça em Whitehall. - Nesse caso, enviarei uma petição ao rei de França para que me permita regressar e entrar
para um convento.
O rei riu-se com amargura. - E oferecer a Deus a sua virgindade há tanto preservada? Que fim adequado para toda a sua
beleza! Mas ao menos não levaria mais homens à loucura. – Frances baixou o olhar e viu que
tinha marcas vermelhas na pele pálida do pulso que ele agarrara. – Nunca deixarei que se
ofereça a Deus. Mas tenha presente que nunca cederei nesta questão do duque. Preferia que
fosse para um convento do que se casasse com ele.
Abruptamente, virou-lhe costas e partiu, deixando-a entregue ao desespero.
Imaginou os narcisos de Cobham a flutuarem no ar noturno, uma beleza e uma promessa que
eram uma recordação amarga do sonho que se desmoronava.