A Marca do Assassino

(Carla ScalaEjcveS) #1

em Londres. Sabia que a Segurança de Pessoal ficaria nervosa quanto às convicções
políticas da jovem, por isso Michael quebrou as regras da Agência e não declarou a
relação. Quando foi assassinada na Represa de Chelsea, a Agência partiu do
princípio de que o disfarce de Michael tinha sido revelado e que já não podia fazer
trabalho de campo enquanto NOC.
Abriu a fotografia. Era a mais bela mulher que alguma vez vira, mas um
assassino roubara-lhe a beleza e a vida: três balas no rosto, munições de 9 mm, tal
como os outros. Michael vira de relance o assassino. Acreditava que era o mesmo
homem que abatera as outras pessoas, o mesmo indivíduo que matara Hassan
Mahmoud.
Quem seria ele? Trabalharia para um governo, ou agiria por conta própria?
Porque matava sempre da mesma forma? Michael acendeu um cigarro e colocou a
si próprio outra questão: Será que ele existe mesmo, ou estará apenas na minha
imaginação, um fantasma nos arquivos? Carter julgava que Michael estava a ver
coisas. Carter ia tratar-lhe da saúde, caso Michael voltasse a sugerir a sua teoria. O
mesmo faria Monica Tyler. Desligou o computador e voltou para a cama.

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