%HermesFileInfo:B-2:20200304:
B2 Economia QUARTA-FEIRA, 4 DE MARÇO DE 2020 O ESTADO DE S. PAULO
É para o comportamen-
to da economia global
e, em especial, para o
da economia chinesa
que se deve olhar para
entender a falta de vita-
lidade do comércio ex-
terior brasileiro. Em fevereiro, com
exportações de US$ 16,4 bilhões, im-
portações de US$ 13,3 bilhões e supe-
rávit de US$ 3,1 bilhões, o País elimi-
nou o déficit comercial de janeiro (de
US$ 1,7 bilhão).
Mas a corrente de comércio de US$
29,6 bilhões continua caindo no acu-
mulado de 12 meses. O saldo comer-
cial de 2020 pouco contribuirá para
as contas cambiais. Maior parceiro
comercial do Brasil, a China sofre o
impacto do coronavírus e houve que-
da abrupta da confiança empresarial
naquele país, exibida nos índices dos
gerentes de compras da indústria e
dos serviços.
Os problemas do comércio exterior
brasileiro não se limitam à China. O
Produto Interno Bruto (PIB) global
cresceu apenas 3% em 2019 e já se es-
pera que a alta seja menor neste ano.
O Brasil sofre de várias formas com
isso. A queda mais acentuada da velo-
cidade de crescimento das exporta-
ções é uma dessas formas.
No primeiro bimestre de 2020, o
superávit comercial de US$ 1,4 bilhão
foi 71,2% inferior ao de igual período
de 2019. No ano em curso, fevereiro
foi melhor do que janeiro para o co-
mércio exterior – a média diária de
exportações do mês foi de US$ 909
milhões, superior em 38,4% à de janei-
ro e 15,5% comparativamente à de fe-
vereiro de 2019 –, mas a comparação
entre os dois primeiros meses de
2020 está contaminada pela fraqueza
extrema das exportações do primeiro
mês do ano.
Os produtos básicos foram os que
apresentaram melhores resultados na
exportação, caso do minério de co-
bre, do algodão em bruto, do petróleo
e das carnes suína, bovina e de frango.
Os mercados compradores de itens
brasileiros que mais cresceram foram
a Oceania e a União Europeia.
Foi pior o comportamento das im-
portações, que aumentaram apenas
0,2% entre janeiro e fevereiro de
2020 e 16,7% em relação a fevereiro
de 2019, pois o dólar forte exerce efei-
to inibidor sobre as compras no exte-
rior. As importações atingiram a mé-
dia de apenas US$ 735,2 milhões/dia.
No passado, a queda do real – como
a que vem ocorrendo em 2020 – basta-
va para soerguer as exportações. Mas,
hoje, não basta para estimular as ven-
das externas, pois toda a economia
brasileira padece com a crise global.
Editorial Econômico
O comércio
exterior mostra
pouca vitalidade
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TWITTER: @COLUNADOBROAD
D
epois de se tornar líder global em consumo de cigarros contraban-
deados, em termos de volume, o Brasil deve passar a Malásia em
participação de mercado de tabaco ilegal, segundo a consultoria
Oxford Economics. No ano passado, 57% dos cigarros fumados no País en-
traram ilegalmente e a estimativa é que cheguem a 60% até o fim do ano.
Com esse cenário, a líder hoje é a paraguaia Eight, com 16% de participa-
ção de mercado, de acordo com o Ibope Inteligência. Ela é seguida de per-
to, na terceira posição, pela Gift, que tem 10% do total e também contra-
bandeada. Somadas, representam mais de um quarto do mercado. Aliás,
no ranking das dez marcas de cigarros mais vendidas, quatro são do Para-
guai – e o número de consumidores fiéis às piratas têm aumentado.
»Fidelização. Pesquisa da Kantar
disponibilizada para a Oxford, que
será divulgada hoje, em evento em
Brasília, mostrou que o número de
consumidores que se declaram leais
às marcas ilegais triplicou em qua-
tro anos. O estudo constatou que o
índice de fumantes que se declara-
vam leais ao Gift aumentou de 2%
em 2015 para 7,7% em 2019. Já a
Eight, também ilegal, aumentou a
fidelidade do fumante de 11,8% para
16,2% no período.
»Empobrecimento duplo. Entre os
motivos, estão o empobrecimento
da população com a crise econômi-
ca – principalmente as classes C, D
e E – e a alta dos impostos. No Bra-
sil, a taxação dos cigarros varia de
70% a 90%, dependendo do Estado.
Já no Paraguai, o produto paga 18%
de imposto. Com isso, enquanto a
média de preço dos cigarros fabrica-
dos por aqui é de R$ 7,51, o contra-
bandeado é vendido por R$ 3,44,
menos da metade do produto legal.
»Facada. Segundo o economista
Marcos Casarin, autor do estudo da
Oxford, a curva do imposto saiu do
ponto ótimo: a carga tributária fi-
cou tão grande, que o Estado pas-
sou a arrecadar menos, foram cria-
dos menos empregos e estimulado
o crime organizado. Por outro lado,
o consumo não diminuiu, mas mi-
grou para o comércio ilegal.
»De família. A primeira oferta de
ações de uma empresa dos irmãos
Batista, que sairá em 2020, não será
a da JBS. Dela será vendida a fatia
do Banco Nacional de Desenvolvi-
mento Econômico e Social (BN-
DES), o que era esperado desde o
fim do ano passado. José Batista Jú-
nior, mais conhecido como Júnior
Friboi e irmão de Joesley e Wesley
Batista, colocará parte das ações de
uma prima da JBS à venda, por meio
da JBJ Agropecuário. A empresa que
fará sua oferta inicial de ações, coin-
cidência ou não, chama-se Prima
Foods, dona da marca de carnes “Di
Prima”.
»Da Bolsa para o bolso. A oferta
inicial, assim como a subsequente
da JBS, será exclusivamente secun-
dário. Ou seja, o dinheiro irá para o
bolso dos sócios. Junior Friboi, o
primogênito de José Batista Sobri-
nho – o Zé Mineiro, fundador da
empresa –, presidiu por mais de
duas décadas a JBS e se desvinculou
da companhia em 2013 para se dedi-
car à vida política. Essa oferta ocor-
rerá entre o fim de abril e início de
maio. Já a saída do banco de fomen-
to do capital da empresa da família
Batista, nesse caso a JBS, deve ficar
para junho, em uma operação que
deve movimentar nada menos do
que R$ 15 bilhões, o correspondente
a 21,32%, do capital da empresa.
»Primo menor. A JBS ainda não di-
vulgou seu resultado anual, mas no
terceiro trimestre teve lucro líquido
de R$ 356 milhões, enquanto sua pri-
ma lucrou R$ 241,2 milhões. Mas a
Prima Foods tem crescido. A recei-
ta, também em 2019, somou R$ 2,07
bilhões, ante R$ 1,94 bilhão um ano
antes. Já o Ebitda (lucro antes de
juros, impostos, depreciação e amor-
tização) chegou em R$ 225,4 mi-
lhões, alta de 46% no ano. JBJ e BN-
DES não comentaram.
»Saúde. As empresas brasileiras
estudam implementar programas de
saúde mental nos próximos dois
anos. Pesquisa da consultoria Mer-
cer Marsh, mostrou que 78% das
companhias brasileiras desejam ter
algum programa desse tipo. Em
77,2% delas, os trabalhadores já pla-
nejam iniciativas da área. A pesquisa
foi feita com 880 empresas, de 11
países na América Latina.
»Cacau. As indústrias de chocolate
no Brasil fabricaram 756 mil tonela-
das em produtos no ano passado,
queda de 3% em relação a 2018, se-
gundo dados da Associação Brasilei-
ra da Indústria de Chocolates, Amen-
doim e Balas (Abicab). O consumo
per capita no ano passado ficou em
2,6 kg de chocolate por habitante.
»Prateleira. Nascida como fabrican-
te de notebooks para gamers, a Avell
tem crescido com computadores de
alto desempenho voltados a segmen-
tos profissionais. A empresa, que
tem como marca a customização
das máquinas por meio de consulto-
ria, espera faturar R$ 100 milhões
este ano, com máquinas voltadas
aos setores odontológico e de enge-
nharia e arquitetura. No ano passa-
do, a empresa teve receita de R$ 67
milhões.
CRISTIANE BARBIERI E FERNANDA
GUIMARÃES
Opinião
E
ste ano marca o aniversário de
250 anos do nascimento de
Beethoven, uma data que será
muito celebrada ao redor do mundo.
Ainda que você não seja fã de música
clássica, certamente já terá ouvido al-
gumas das mais famosas obras do
compositor, mesmo que totalmente
fora de contexto (como no caminhão
de gás). E, mesmo que não goste, há
de concordar que o fato de sua obra
ser ainda tão presente após mais de
dois séculos se deve não apenas à sua
inegável qualidade, mas também ao
seu caráter universal e atemporal,
que ultrapassa fronteiras e permite
que nos sintamos mais próximos, se-
melhantes em nossa condição huma-
na de apreciadores de um trabalho
inspirador. Isso vale para Beethoven,
mas vale também para rock, pop,
jazz, etc. A música é a linguagem uni-
versal por excelência.
E se a ausência de fronteiras fos-
se aplicada ao mundo dos investi-
mentos?
Até recentemente, as plataformas
de distribuição de investimento no
Brasil, as rádios e Spotifys do mercado
financeiro, não tocavam outra músi-
ca que não aquela criada e executada
pelos maestros locais. Competência
dos gestores brasileiros à parte, os in-
vestidores não tinham acesso a acor-
des distintos do que convenciona-
mos chamar de “kit Brasil”, e portan-
to encontravam bastante limitada a
sua capacidade de “educar o ouvido”
- e o bolso – para ativos com caracte-
rísticas diferentes. O fenômeno que
o mercado chama de home bias era um
verdadeiro “samba de uma nota só”,
a bossa-nova da dívida pública com
alta liquidez, rentabilidade e seguran-
ça, a famosa tríade impossível que en-
torpecia a todos.
Felizmente para o País, o cenário
de forte redução das taxas de juros
tem estimulado a procura por retor-
nos em ativos de natureza distinta, a
peculiar bossa-nova gradativamente
dando lugar a outros gêneros. Neste
contexto, acreditamos que o investi-
mento em ativos globais apresenta
um enorme potencial de crescimen-
to, por sua diversidade e amplitude.
Da mesma forma que a biblioteca de
músicas “globais” disponíveis nas pla-
taformas digitais supera vastamente
a oferta de músicas brasileiras, a quan-
tidade e variedade de ativos negocia-
dos fora do Brasil representa um múl-
tiplo infinitamente maior que os ati-
vos locais. Assim, não faz sentido fa-
lar em “ativos no exterior”, da mesma
forma que não faz sentido falar em
“músicas estrangeiras”. A música bra-
sileira e os ativos brasileiros é que re-
presentam algo muito específico e pe-
culiar, de alta qualidade decerto, mas
longe de serem exaustivos, mais um
caso particular de um universo infini-
tamente maior de possibilidades.
O que falta, então, para que os ati-
vos globais ganhem, no Brasil, a rele-
vância dos Beatles ou dos Rolling
Stones?
Do ponto de vista regulatório, hou-
ve avanços significativos ao longo
dos últimos anos, com destaque para
as Instruções CVM 555 e 558 (fundos
em geral) e as Resoluções 4.661 e
4.769 (entidades de previdência). Em
que pese a limitação para que o públi-
co em geral tenha acesso a fundos
que invistam 100% no exterior, as re-
gras atuais são muito mais acomodati-
vas do que jamais tivemos, e o investi-
mento global deixou de ser visto, pe-
lo menos pelo regulador, como algo
criminalizado ou antipatriótico.
Se a regulação avançou, a grande
barreira ainda a ser vencida é a da fa-
miliaridade. Diversos estudos de Psi-
cologia mostram que as pessoas resis-
tem ao novo, mas que a exposição
continuada reduz tal resistência. A re-
petição maciça da obra de determina-
do artista nos meios de comunicação
transforma alguns de nós em “fãs de
carteirinha” dos Ed Sheerans e Cold-
plays, ainda que o inglês não seja nos-
sa língua corrente. No mundo dos in-
vestimentos, em contrapartida, essa
oferta ainda é muito tímida por meio
dos canais de distribuição, e isso tal-
vez explique o desconhecimento do
público em geral em relação ao que já
pode ser feito.
Não é preciso ser letrado em músi-
ca ou em línguas estrangeiras para
apreciar uma bela canção ou um bom
concerto. O talento não tem frontei-
ras, a interação e o conhecimento
com outras culturas nos enriquecem.
]
DIRETOR-PRESIDENTE DA FRANKLIN TEM-
PLETON INVESTIMENTOS
O que falta para que ativos
globais ganhem, no Brasil,
a relevância dos Beatles ou
dos Rolling Stones?
A música e os
investimentos
l]
MARCUS VINÍCIUS
GONÇALVES
coluna do
Cigarro mais consumido
no Brasil vem do Paraguai
HELIO TUZI-14/12/2005
TIAGO QUEIROZ/ESTADÃO-24/9/2008
FILIPE ARAUJO-ESTADÃO-13/11/2007
mercados
US$ 1/NY1 Euro/EuropaLondres1 Libra/ BrasilR$ 1/
Dólar americano 1,000 1,1179 1,2813 0,2219
Euro 0,895 1,0000 1,1464 0,1984
Franco suíço 0,956 1,0688 1,2251 0,2121
Libra esterlina 0,781 0,8728 1,0000 0,1733
Iene 107,225 119,8770137,3380 23,7950
Venc. Aju. C. Abe. Min. Máx.Var.%
Açúcar NY*MAR/20 13,76 461.482 13,62 13,89 -0,14
Café NY* MAI/20 122,20 106.904116,90 122,45 4,20
Soja CBOT**MAR/20 8,93 2.695 8,8925 8,955 0,31
Milho CBOT**MAI/203,81615.834 3,76 3,8451,33
AS MOEDAS NA VERTICAL:VALOR DE COMPRA SOBRE AS DEMAIS FONTE: IDC
Trabalhador assalariado e doméstica*
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTA
Até R$ 1.045,00 7,5%
De 1.045,01 até R$ 2.089,60 9%
De R$ 2.089,61 até R$ 3.134,40 12%
De R$ 3.134,41 até R$ 6.101,061 14%
Maiores altas do Ibovespa INSS - Competência (Março)
R$ Var. % Neg.
QUALICORP ON 36,62 4,45 25.247
B2W DIGITAL ON 65,70 3,71 22.860
Maiores baixas do Ibovespa
IRBBRASIL ON 28,10 -7,41 87.836
BRF S.A. ON 26,43 -6,28 40.204
No mundo Pontos Dia%Mês% Ano%
(^1) Nova York DJIA 25.917,41 -2,94 2,00 -9,18
(^1) Frankfurt - DAX 11.985,39 1,08 0,80-9,54
(^1) Londres - FTSE 6.718,20 0,95 2,09-10,93
(^1) Tóquio - NIKKEI 21.082,73 -1,22 -0,28 -10,88
IBOVESPA: 105.537,14 PONTOS 1 DIA -1,02 (%) MÊS 1,31 (%) ANO -8,74 (%)
Tesouro Direto ()
Venda Dia % Mês % Ano %
Dólar Comercial 4,5117 0,55 0,74 12,46
Dólar Turismo 4,6670 0,52 0,65 12,19
Euro 5,0470 0,76 2,08 12,31
Ouro 236,200 3,48 3,14 16,56
WTI US$/barril 47,31 -0,36 4,53 -22,89
IBrentUS$/barril 51,98 -1,08 3,75 -21,24
IGP-M (FGV) 1,0682 IPCA (IBGE) -
IGP-DI (FGV) - INPC (IBGE) -
IPC-FIPE - ICV-DIEESE -
FATORES VÁLIDOS PARA CONTRATOS CUJO ÚLTIMO REAJUSTE OCOR-
REU HÁ UM ANO. MULTIPLIQUE O VALOR PELO FATOR
DATA TAXA ANOTAXA DIA MÊS% ANO%
CDB (22/30) 4,06 0,0158 -1,93 -7,94
CDI 4,15 0,0161 0,00 -5,68
CDB - CDI
TR/TBF/Poupança/Poupança Selic (%)
29/2 a 29/3 0,0000 0,30190,5000 0,2446
1º/3 a 30/3 0,0000 0,30190,5000 0,2446
1º/3 a 31/3 0,0000 0,3170 0,5000 0,2446
1º/3 a 1º/4 0,0000 0,3322 0,5000 0,2446
2/3 a 2/4 0,0000 0,34700,5000 0,2446
Índice Janeiro FevereiroNo ano12 Meses
INPC (IBGE) 0,19 - 4,30 4,30
IGPM (FGV) 0,48 0,04 0,44 6,82
IGP-DI (FGV) 0,09 - 6,56 7,72
IPC (FIPE) 0,29 - 4,70 4,10
IPCA (IBGE) 0,21 - 4,19 4,19
CUB (Sinduscon) 0,34 -0,01 0,33 3,82
FIPEZAP-SP (FIPE) 0,33 - 0,33 2,29
Inflação (%) Moedas e Commodities
AUTÔNOMO (BASE EM R$) ALÍQUOTA A PAGAR (R$)
De 1.039,00 a 6.101,06 20% De 207,80 a 1.220,21
Vencimento 7/3. O porcentual de multa a ser aplicado fica
limitado a 20%, mais taxa Selic.
Agrícolas - Mercado Futuro
VENCIMENTO ()ANO (%) R$
Tesouro IPCA 15/8/2026 2,48 2.822,91
15/5/2035 3,28 2.027,35
Com Juros Semestrais 15/8/2030 2,85 4.234,48
Tesouro Prefixado 1º/1/2023 4,86 874,68
1º/1/2026 6,08 709,21
Tesouro Selic 1º/3/2025 0,0310.529,89
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Agrícolas - Mercado Físico
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Boi
CEPEA/ESALQ, R$/@ 202,10 -1,00 34,69
Milho
CEPEA/ESALQ, R$/sc 60 kg 53,81 0,49 29,35
Café
CEPEA/ESALQ, R$/sc 60 kg 548,531 2,81 37,67