O capital / 45
ro. c n ão a maximização da
dhmbuiçáo do mais-valor
Ac produção do mais-valor.
c ) Capitalistas comerciais
O capital se perde e se desvaloriza se não estiver continuamente em movimento.
i^ r o l a equalização da taxa
■ ic io , a verdadeira origem
ro vena irreconhecível não
v economistas que tentam
O tempo necessário para levar o produto ao mercado e fechar uma venda é tempo
perdido, e tempo é dinheiro. É por isso que os capitalistas industriais preferem
passar imediatamente a mercadoria para os comerciantes. O capitalista comercial
organiza a venda de maneira eficiente e a baixo custo (cronicamente explorando
a força de trabalho no processo). A criação de armazéns, lojas de departamentos e
serviços de entrega (cada vez mais online) produz economias de escala na comer
cialização. Capitalistas comerciais também utilizam estratégias de marketing e téc
■ásdas relações econômicas,
I c. por conseguinte, também
ago n es dessas relações procu
ró* muito distintas e, de fato,
■ml, porém encoberta - e ao
nicas de persuasão (por exemplo, a publicidade) que afetam o estado das vontades,
necessidades e desejos de uma população. Por todas essas razões, os produtores in
dustriais têm um forte incentivo para passar suas mercadorias aos comerciantes por
uma fração do valor total antes do momento da realização. No esquema elaborado
por Marx, esse desconto é a fonte do lucro do capitalista comercial. Grosso modo,
os comerciantes não chegam a criar valor propriamente dito (há algumas exceções
importantes, como a logística de transporte até o mercado). Eles se apropriam de
dar interior” que recebe a parte do valor já produzido pelo capital industrial em troca de tornar mais eficien
tes, rápidas e seguras a realização e a monetização do valor.
d) Proprietários e renda
■opósito expresso de criar
^ em posição privilegiada
por da. Mas a equalização
■nr~ml entre eles conforme
i para abocanhar sua fatia,
r d o valor e do mais-valor
a proprietários de terras e
gr de serem apropriadores
r. como Marx os denomi-
■ de satisfazer as reivindi-
A terra é um meio básico de produção e excluir sistematicamente o trabalho do
acesso à terra por cercamento e privatização é algo absolutamente vital para a per
petuação da mão de obra assalariada. Somente assim é possível garantir que os
trabalhadores terão de ser assalariados para sobreviver. Quando a fronteira dos Es
tados Unidos foi aberta, a escassez de mão de obra na região industrial da Costa
Leste forçou a elevação dos salários, exceto quando a entrada de imigrantes foi
suficientemente volumosa para forçá-los para baixo. A implicação é que a terra não
cultivada se torna uma mercadoria que pode ser trocada por um preço, ainda que
não tenha valor (na medida em que nenhum trabalho foi aplicado na sua produ
ção). Isso leva à questão de como compreender e analisar a circulação de capital em
mercados fundiários.
mm^oiml da produção capitalista
A concorrência entre produtores capitalistas fundiários encontra vantagens di
ferenciais, conforme a fertilidade ou a localização da terra, em comparação com
outras formas de atividade econômica. Essas diferenças (que Marx estuda pela in
vestigação detalhada do que ele denomina “rendas diferenciais”) podem ser atribuí
das em primeira instância à natureza, mas com o passar do tempo são produzidas
cada vez mais por investimentos em melhorias fundiárias e imobiliárias (culmi-