Delineando a pesquisa clínica 4a Ed

(AlbertoBarroso) #1

1b. Se os indivíduos responsáveis pelo diagnóstico final usaram a VSG
para decidir quem tinha e quem não tinha DIP, isso pode ter
aumentado falsamente a sensibilidade e a especificidade. O viés
resultante (chamado “viés de incorporação”) aumenta à medida que
aumenta o papel da VSG na decisão diagnóstica.
1c. A melhor resposta é que não deveria ser usado um ponto de corte
para definir um resultado como anormal. Dever-se-ia, em vez disso,
criar um gráfico mostrando o contrabalanço (trade-off) entre
sensibilidade e especificidade usando uma curva ROC e apresentar
uma tabela das propriedades diagnósticas para vários intervalos de
VSGs (p. ex., < 20, 20 a 49, ≥ 50 mm/h), em vez das sensibilidades e
especificidades. Isso está ilustrado pela tabela a seguir, a qual pode ser
criada a partir da informação na questão:


Pode-se também usar uma curva ROC para comparar a VSG com um
ou mais testes como contagem de leucócitos. Isso é ilustrado pela curva
ROC hipotética a seguir, que sugere que a VSG é superior à contagem
de leucócitos para predizer DIP:
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