Dragões - 201605

(PepeLegal) #1

REVISTA DRAGÕES maio 2016


34 LADO B


fez. E depois há o Rúben Neves. Jo-
guei com ele desde as escolinhas. É
um craque. Acho que é de valor tudo
o que ele conseguiu até agora. As coi-
sas aconteceram-lhe e acho que não
havia melhor pessoa. Trabalhou mui-
to e é uma pessoa impecável.


Há algum que não conhecesse que
o surpreendeu pela positiva?
A qualidade deles é imensa. Cheguei
lá com os processos da equipa Sub-
19 e da equipa B e tive de me adaptar,
mas, a ser surpreendido, seria pela
imensa qualidade.


É um espectador assíduo no Está-
dio do Dragão?
Claro.


E das restantes modalidades do
clube?
Isso, infelizmente, nem tanto. Muitas
vezes, porque os jogos no Dragão
Caixa coincidem com os nossos, ou
então já estamos em estágio.


Foi capitão de equipa nos Sub-19
e é também na seleção de Sub-20.
Que características vê um treina-
dor no Sérgio para lhe delegar essa
responsabilidade?
Essencialmente, tento sempre per-
ceber a mensagem do treinador para
poder transmiti-la da melhor forma
dentro de campo. Essa missão cabe
aos atletas mais velhos, com mais ex-
periência, porque já conhecemos a
forma como as equipas jogam.


Para lá da paixão pelo jogo, quem o
motiva para jogar futebol?
Motivo-me eu próprio. Se não for
eu a motivar-me penso que mais
ninguém o pode fazer. Tenho, ob-
viamente, a ajuda dos meus pais, da


minha família, mas sou eu que me
motivo. É mesmo isto que eu quero e
é também o que mais gosto de fazer.
Não há maior motivação do que essa.

O que sonha para a sua carreira?
Ser profissional pela equipa A.

O que faz quando se desliga do fu-
tebol?
Gosto de ir a uma esplanada na praia,
de ir ao cinema. No fundo, passear e
estar o mais tranquilo possível.

Como seria o seu dia perfeito?
Marcar um golo pela equipa A e ser
campeão nacional.

Tem algum ritual antes dos jogos,
alguma superstição?
Entro sempre em campo com o pé
direito. Antes disso, tento distrair-me
o mais possível.

E se não fosse futebolista, seria o
quê?
Não sei bem. Nunca pensei nisso,

mas de certeza que teria uma pro-
fissão ligada ao desporto. Talvez
professor de educação física.

Quem são os seus ídolos?
Fora do futebol, é o meu pai. Ele é o
meu verdadeiro ídolo. No futebol, a
minha maior referência é o Cristia-
no Ronaldo. Deveria ser para muitos
portugueses, por tudo o que ele faz
pelo nosso país. É difícil imitá-lo, mas
em termos de trabalho e dedicação
é um grande exemplo.
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