AuditWork

(Anjokal) #1
ESTADO DA ARTE

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2.500€ por ano. Se a organização possui apenas 50 colaboradores que, de hora a hora,
se distraem 7 minutos, provavelmente estará a desperdiçar cerca de 12.500€ por ano
para os manter entretidos.
Pode parecer a mesma, um colaborador navegar na Internet ou ir de hora a hora à
máquina do café, mas não é, porque a internet pode criar dependência [21]. Quem já
usou o “Facebook” sabe que começamos por visitar 5 minutos e em poucos dias já
perdemos cerca de uma hora por dia, 250 horas por ano, e numa organização com 50
colaboradores ter-se-ão perdido cerca de 12.500 horas por ano.
Os colaboradores simplesmente não pensem no tempo que perdem com as atividades
improdutivas porque são de fácil acesso e muitas vezes não existem consequências
pessoais. Mesmo que a organização decida não se preocupar com as perdas de tempo,
existem definitivamente colaboradores que vão aproveitar essa generosidade, e expandi-
la a outras horas de dia, muitas vezes desperdiçando mais tempo do que o que é gasto
realmente a trabalhar.
Assim as organizações voltam-se para o software de filtragem, para que as ajude na
ideia de proibir o acesso aos websites que desperdiçam tempo.
No entanto, muitas das atividades que desperdiçam tempo a alguns colaboradores
são legítimas para outros, como por exemplo os responsáveis pela manutenção da
página do “Facebook” ou “Twitter” da organização. Além disso, o número desse tipo
sites vai crescer mais rápido do que a capacidade que o software de filtragem tem para
se manter atualizado. Assim, além da produtividade perdida, o que vai acontecer é as
organizações começarem a gastar mais tempo a tentar administrar o sistema de
filtragem, limitando o uso dos citados “desperdiçadores de tempo”.


2.3.4 Downloads não autorizados


A Internet, às vezes, parece que nasceu para tornar as coisas difíceis para as
organizações. Se os colaboradores não desperdiçam tempo a navegar em sites ou a jogar
o ultimo jogo do “Facebook”, descarregam música ilegal, filmes ilegais, vírus, ficheiros
executáveis infetados, e sabe-se lá mais o quê. Sim, podem-se implementar antivírus e
softwares para bloquear este tipo de ficheiros, mas há uma indústria inteira dedicada a
proporcionar ferramentas que contornam essas proteções.
A mentalidade é a mesma, os colaboradores não agem deliberadamente com má
intenção, só querem jogar a ultima versão do “Fifa”, e como não há nenhuma
consequência pessoal, eles conseguem encontrar uma maneira de o obter.
Um ficheiro de um jogo infetado, numa rede corporativa, pode ser responsável por se
gastarem dezenas de horas de trabalho para se conseguir reparar os danos. Um álbum de
MP3 ou alguns filmes ilegais, podem ser responsáveis por incontáveis horas em tribunal
para tentar defender a organização, já para não falar nas potenciais multas. O ideal é
conseguir que os colaboradores pensem duas vezes antes de clicarem em "download".

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