Escola da Noite

(Carla ScalaEjcveS) #1

pessoal do aluguer já tiver visto o retrato.
Interrompeu a ligação.
E Sinclair disse:
— Isto é a fase final. A partir de agora. A carrinha é para a entrega.
— E depois vai dar de frosques — acrescentou Waterman. — Está a gastar as
identificações que tem de reserva. Está a guardar a melhor de todas para o
aeroporto.
— Vinte minutos — juntou Landry. — Já pode estar para aí a dez milhas da
cidade. O Griezman deixa de ter jurisdição. A coisa tem de passar a ser federal.
O telefone tocou.
Griezman.
Que disse:
— Agora já temos a confirmação em relação ao retrato. Foi o Wiley que
alugou a carrinha. Com cem por cento de confiança. Já emiti um alerta a todas as
patrulhas referente à matrícula. A divisão de trânsito vai tratar do assunto.
Podem fazer a ligação para fora da cidade. Fazem isso o tempo todo. Neste
momento, estamos a presumir um raio de quinze quilómetros. Cerca de dez
milhas. Já estamos a chegar aos vinte e cinco minutos. Quase de certeza que ele
se está a deslocar para sul ou para leste. A não ser que esteja a ir para a
Dinamarca ou para a Holanda. Temos carros nas estradas principais e nas
autobahnen. Podem ficar descansados que não vão faltar olhos. É um veículo
grande. E lento.
— E que morada deu ele? — perguntou Reacher.
— Era falsa. Não passava de um buraco no chão. Para mais um prédio de
apartamentos novo do outro lado da cidade.
— Mais nada? — retorquiu Reacher.
— Só que o funcionário do aluguer explicou que o Wiley estava preocupado
com a altura da zona de carga e que precisava que a porta de trás subisse, e não
que tivesse dobradiças, porque disse que queria encostar a carrinha a outra e
transferir uma carga de um sítio para o outro.
— Obrigado — respondeu Reacher.

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