Manual de Cardiologia - Pedro Ivo de Marqui Moraes

(Antfer) #1




0: nenhuma ação; +: pouca ação; ++: ação intermediária; +++: muita ação.


Tabela 12.3 Efeitos e duração dos inotrópicos.


Inotrópico Atividade Meia-vida Resistência vascularperiférica Contratilidademiocárdica

Dopamina* Catecolamina: receptoresalfa, beta e dopa 1,7 min Aumenta +++ Aumenta ++

Dobutamina Catecolamina sintética:receptores beta 2 min Diminui + Aumenta +++

Norepinefrina Catecolamina: receptoresalfa e beta 3 min Aumenta +++ Aumenta ++

Milrinona Inibe a fosfodiasterase III 1 a 2 h Diminui ++ Aumenta ++
Levosimedana Sensibilizador do cálcio 1 h Diminui +++ Aumenta +++

*Dose dependente. +: pouca ação; ++: ação intermediária; +++: muita ação.


Dobutamina: dose usual de 2,5 a 20 mg/kg/min
Milrinona: ataque – 50 mg/kg em 10 min; manutenção – 0,375 a 0,750 mg/kg/min
Levosimendana: ataque – 24 mg/kg em 10 min; manutenção – 0,1 a 0,5 mg/kg/min
em 24 h.

DIURÉTICOS E SOLUÇÃO HIPERTÔNICA


Recomendam-se diuréticos de alça intravenosos a pacientes com IC e hipervolêmicos
(I B), e a associação de diuréticos tiazídicos com o diurético de alça a pacientes com
tratamento otimizado que mantêm hipervolemia, havendo suspeita de resistência ao
diurético de alça (I B). Para pacientes com fração de ejeção (FE) < 35% e classe
funcional (CF) III ou IV e potássio sérico < 5, associar espironolactona (I B).
Usar solução hipertônica (NaCl 150 mℓ de 1,4 a 4,6%) associada a altas doses de
diureticoterapia em pacientes com IC e hiponatrêmicos refratários às medidas iniciais
(IIb B).


DIURÉTICO EM INFUSÃO CONTÍNUA VS. INTERMITENTE
Os estudos realizados não evidenciaram diferença significativa entre o uso de
diuréticos (furosemida) em infusão contínua e o uso de doses intermitentes.
Evidenciou-se que pacientes que receberam dose contínua apresentaram menos
efeitos colaterais e os com sinais de congestão grave e insuficiência renal
manifestaram melhor resposta ao diurético em infusão contínua.


ERROS NO TRATAMENTO

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