coronariana aguda prévios ou disfunção ventricular. Reduz mortalidade, isquemia e
sintomas. A dose-alvo deve visar à manutenção da frequência cardíaca (FC) entre 50 e
60 bpm ao repouso. Atualmente, está contraindicado seu uso a pacientes com angina
vasoespástica.
Contraindicações: doença sintomática do sistema de condução cardíaco,
asma/doença pulmonar obstrutiva crônica com hiper-reatividade pulmonar frequente
(preferir betabloqueadores cardiosseletivos), síndromes de descompensação de baixo
débito ou choque cardiogênico, doença vascular periférica grave.
Medicações: propranolol, 80 a 240 mg/dia; atenolol, 25 a 100 mg/dia; metoprolol, 50
a 200 mg/dia; carvedilol 12,5 a 50 mg/dia; bisoprolol 2,5 a 10 mg/dia.
Antagonistas do cálcio
Reduzem os sintomas anginosos, porém não reduzem mortalidade. Droga de escolha
para casos de angina vasoespástica. Os não di-hidropiridínicos podem substituir
betabloqueadores se houver contraindicação ou intolerância a essas medicações.
Sugere-se, também, a associação dos di-hidropiridínicos com betabloqueadores para
manejo dos sintomas, caso a resposta ao tratamento seja inadequada.
Contraindicações: hipotensão, bradiarritmias e insuficiência cardíaca (diltiazem e
verapamil)
Medicações: di-hidropiridínicos – anlodipino 2,5 a 10 mg/dia; felodipino 5 a 20
mg/dia; não di-hidropiridínicos – diltiazem, 180 a 480 mg/dia; verapamil, 120 a 480
mg/dia.
Nitratos
Não são medicações de primeira linha para controle anginoso. Aliviam e reduzem a
frequência e a gravidade dos episódios anginosos por causar venodilatação e
diminuição da pré-carga, melhorando a perfusão subendocárdica, além da
vasodilatação coronariana. Não diminuem a mortalidade. Nitratos de curta ação
(sublinguais) são indicados para cessar episódios agudos de angina aos esforços.
Nitratos de longa ação são indicados como agentes de terceira linha após uso de
outros agentes antianginosos; também empregados para alívio sintomático em
pacientes com angina vasoespástica após o uso de bloqueadores dos canais de cálcio.
Para evitar tolerância, deve-se manter o paciente sem nitratos por, pelo menos, 8 a 12
h diárias. Descreveu-se piora da disfunção endotelial como potencial complicação do
uso crônico dos nitratos de ação prolongada por ativação do sistema nervoso simpático
e do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Contraindicações: uso de inibidores da
fosfodiesterase (sildenafila, tadalafila, vardenafila) nas 24 h anteriores, hipotensão,
infarto do ventrículo direito.
Medicações: mononitrato de isossorbida 20 a 40 mg, 2 a 3 vezes/dia; dinitrato de