Manual de Cardiologia - Pedro Ivo de Marqui Moraes

(Antfer) #1

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hepatoesplenomegalia, miocardite, meningoencefalite, edema, chagoma cutâneo,
sinal de Romaña
Inaparente (90% dos casos)
Curso com IgM e protoparasitológico positivos, eletro e ecocardiograma variáveis.

FASE CRÔNICA
Caracteriza-se por:


IgG positiva em dois testes sorológicos com metodologias diferentes
Protoparasitológico não necessário.
A fase crônica da doença de Chagas apresenta quatro formas:
Forma indeterminada (50 a 69%): ausência de sintomas ou lesões orgânicas
(cardíacas e extracardíacas), com evidência sorológica e/ou parasitológica da
infecção. Pode durar até 40 anos; 30 a 40% dos portadores evoluirão para a forma
cardíaca
Forma cardíaca (13%): trata-se de uma cardiomiopatia inflamatória fibrosante. Pode
ser sem disfunção ventricular, ou seja, arritmogênica [bloqueio atrioventricular (BAV),
disfunção sinusal, taquiarritmias ventriculares], com síncope, lipotimia, palpitações e
tonturas; ou com disfunção ventricular, apresentando cardiomegalia e congestão com
predomínio de ventrículo direito (edema de membros inferiores, hepatomegalia,
ascite, turgência jugular), aneurisma de ponta de ventrículo esquerdo, fenômenos
tromboembólicos (trombos murais) e dor torácia atípica
Forma digestiva (10%): compromete o sistema nervoso autônomo (plexos
mioentéricos). O megaesôfago e/ou megacólon aparecem alterados em endoscopia
digestiva alta (EDA) , esôfago-estômago-duodenografia (EED) e colonoscopia. Eco e
eletrocardiograma normais
Forma mista (8%): cardiodigestiva.
Os estágios de progressão da doença são:
Estágio A: sem sintomas de insuficiência cardíaca (IC). Eletrocardiograma e
radiografia de tórax normais
Estágio B: presença de cardiopatia estrutural, sem sintomas de IC
B1: alterações em eletrocardiograma (arritmias e distúrbios de condução) sem
disfunção ventricular
B2: presença de disfunção ventricular, com fração de ejeção reduzida
Estágio C: sintomas de IC com disfunção ventricular (NYHA I, II, III e IV)
Estágio D: sintomas de IC em repouso e refratários ao tratamento clínico.

DIAGNÓSTICO

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