TRANSTORNO ALIMENTAR
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ESTRATÉGIAS PRÁTICAS
COM MATERIAIS LÚDICOS
PARA SABER MAIS
JOGO DA BOA ALIMENTAÇÃO - Criado pela equipe Bbdu, é um jogo de da-
dos em que cada lado possui uma tarefa a ser cumprida. Durante a refeição,
cada pessoa joga o dado uma vez e vai cumprindo o que é proposto. O
jogo acaba quando o último terminar seu prato. Embora seja um jogo, não
é uma competição e não há ganhadores. Ou melhor, todos ganham. Contém:
2 dados e 12 adesivos, você monta os 2 dados e vai variando as jogadas.
ÁLBUM DE FIGURINHAS - Desenvolvido pela nutricionista Bruna Cavalheiro
para estimular as crianças a experimentarem novos alimentos, o álbum vem
acompanhado de todas as figurinhas (113). A mãe ou o pai passa o álbum
para seu filho e fica com as figurinhas em seu domínio. Somente entregará
a figurinha para preencher o álbum quando ele comer ou experimentar o
alimento referente à figurinha. E para estimular mais ainda, ao completar um
grupo alimentar com todas as figurinhas, a criança recebe um “troféu figuri-
nha” e tem direito a uma recompensa (mas nada de bens materiais, combine
algo com seu filho como passear no parque, ir no cinema...). Contém um
álbum e 113 figurinhas.
AVENTAL ALIMENTAR - Criado pela psicóloga Ligia Rodrigues com o ob-
jetivo de auxiliar na psicoeducação e estimulação por parte dos pais, pro-
fissionais e educadores, por meio do lúdico e do concreto, com “manuseio”
do aparelho digestório e alimentos saudáveis e não saudáveis, numa grande
brincadeira, para desmistificar crenças e reestruturar o pensamento sobre o
alimento. Contém: um avental com os órgãos do aparelho digestório e cé-
rebro; 2 tags; 1 caneta; 4 alimentos: 2 saudáveis e 2 não saudáveis; 1 cocô.
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS - Envolvem os personagens na educação nu-
tricional e funcionam como processo de psicoeducação quanto aos alimen-
tos, auxiliando a terapia, tais como: Turma da Mônica Alimentos Saudáveis
e Emília e a Turma do Sítio.
Algumas vezes,
as dificuldades
alimentares
trazem sérios
problemas para
a saúde física,
emocional
ou social do
indivíduo,
passando a se
encaixar nos
critérios de
transtorno
perfil crianças extremamente ati-
vas e inquietas que não possuem
necessariamente uma seletividade,
mas se preocupam mais em brincar
do que comer. Normalmente se
levantam durante as refeições,
são os últimos a terminar e por
isso podem não ganhar peso
adequadamente ou ter certo déficit
de nutrientes.
Fobia alimentar – Normalmen-
te associada a quadros de traumas
alimentares (intubações, engasgos,
asfixia, vômitos ocasionados por
alimentação forçada). Na fobia ali-
mentar, as crianças apresentam rea-
lógica de base, como transtornos
gastrointestinais, doenças neuro-
lógicas ou psicomotoras. Não são
consideradas, nesses casos, doen-
ças transitórias e mais leves, como
aftas ou estomatites agudas.
Alterações psicológicas ou
negligência – Casos de abandono,
ção intensa de medo e estresse ao
se deparar com o alimento.
Presença de doença orgâni-
ca – Nesse caso, as crianças
demonstram dificuldades
alimentares decorrentes
de alguma doença fisio-
A ansiedade dos
pais colabora para a
I
G
GG
na medida em que
adotam práticas
inapropriadas,
como gritar, bater
ou forçar a
criança a comer
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