62 ADEGA >> Edição^163
1997 2000 2003
A década de 1990 não
foi das mais interessantes
para o Vinho do Porto.
Excetuando o incrível
1994, houve outras safras
bastante boas, em que
ocorreram declarações
de Vintage, mas não de
maneira generalizada. A
temporada de 1997 foi
uma delas. Um ano tido
como atípico com inverno
relativamente quente.
Temperaturas mais
elevadas do que o normal
anteciparam os ciclos e a
colheita também se deu
em tempo muito quente.
O resultado foram vinhos
muito ricos.
A virada do milênio
trouxe alguns bons
Portos, mas não de
maneira geral, tanto que
não houve consenso
entre as casas na
declaração. Novamente,
o inverno foi seco e
o fim da estação foi
quente, com chuva na
primavera. A seca voltou
a pairar no verão e as
temperaturas subiram
muito. A maturação foi
bastante lenta. Os vinhos
resultantes foram muito
encorpados, com intensa
cor e aromas muito
atrativos.
Para muitos, 2003 foi
uma safra clássica de
Porto Vintage. Houve
declarações de forma
quase generalizada. A
temporada foi marcada
por um inverno chuvoso.
A época da floração
foi muito positiva,
dando muita esperança
aos produtores. O
verão quente e seco
completou o cenário
de uma grande safra,
apesar das temperaturas
excessivamente altas.
Foram feitos vinhos de
muito corpo, no estilo
“blockbuster” e grande
qualidade.
1994
Os anos de 1987, 1989, 1991
e 1992 viram algumas casas
declararem Vintage em safras que,
para algumas delas, foram muito
boas, mas, para outras, nem tanto.
Contudo, quando chegou 1994,
o cenário foi muito mais favorável
em amplo espectro. O inverno foi
extremamente chuvoso e, por isso, os
rendimentos foram mais baixos. Em
algumas áreas, os níveis de produção
foram 75% menores em relação
à média. Apesar do início fraco, a
época de crescimento foi satisfatória,
com tempo quente e seco, apenas
interrompido por poucos e curtos
períodos de chuva. Isso resultou em
vinhos tidos como “monumentais”
e houve uma declaração geral de
Vintage.
divulgação Taylor’s
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