JornalValor--- Página 6 da edição"16/07/20201a CADC" ---- Impressa por gaveniaàs 15/07/2020@20:31:09
C6| Valor|Quinta-feira, 16 de julhode 2020
Investimento de impacto: a alavanca que o Brasil precisa
O
Brasiléosétimo
paísmaisdesigual
domundo,de
acordocomo
últimorelatório
doProgramadasNações
UnidasparaoDesenvolvimento
(PNUD).Precisamosmudar
essarealidadee,paraisso,
sãonecessáriasmelhores
condiçõesemeducação,
saúde,infraestruturae
preservaçãodomeioambiente.
Ogovernofederalnão
conseguirápromovertodasessas
melhoriasnoritmonecessário
sozinho.Precisarádocapital
privado,umavezque,segundoo
InstitutoFiscalIndependente,
registrarádéficitsprimáriosaté
2030 emdecorrênciada
covid-19.Emparalelo,vemos
queocapitalprivadosetorna
maisimportantecomaredução
daparticipaçãodosbancos
públicosnofinanciamento
àinfraestruturaepelo
crescimentodasemissõesde
debênturesincentivadas.
Sendoassim,oinvestimento
deimpactopassaasermaisdo
quenuncaumaexcelente
alternativaparafazercom
queinstitucionaisepessoas
físicaspossamcontribuircom
odesenvolvimentodoBrasil.
Sejapelaatratividadedoretorno
frenteàdostítulospúblicos,
queencontram-seempatamares
historicamentebaixos,seja
porexigênciadosinvestidores,
quehojetambémbuscam
contribuirparaummundo
maisigualitárioeseguro.
Segundolevantamentoda
AliançaPelosInvestimentose
NegóciosdeImpacto,háno
Brasilmaisde30iniciativas
ligadasaprodutosfinanceiros
deimpactosocioambiental,
quepodemchegaramovimentar
R$1,3bilhão.Aocompararmos
essevalorcomodivulgado
empesquisadoGIIN(Global
ImpactInvestingNetwork,
instituiçãodedicadaaescalar
investimentosdotipono
mundo)em2018,deUS$502
bilhões,vemosqueexisteespaço
relevanteaodesenvolvimento
dessesnegócios.
ComomostraKateRaworth,
emseulivro“Doughnot
Economics”,aforma
convencionalparamedira
riquezadeumpaís,oPIB,deixa
deconsiderarqueatividadesque
contribuemparaocrescimento
econômicopodemsernocivas
paraomeioambiente,comoéo
casodosvazamentosdepetróleo
edodesmatamento.Sendo
assim,novasformasdepensaro
desenvolvimentosãonecessárias.
Aeconomiaprecisasetornar
regenerativae,portanto,terum
efeitopositivosobreomeio
ambienteeasociedade.
Afimdeaceleraresseprocesso,
oinvestidorpassaaterum
papelmaisativo,questionando
cadavezmaisasempresas
ecobrandoresultados.
Éimportanteentender
queosinvestimentosdeimpacto
sãodelongoprazo(acimade
cincoanos)e,porenquanto,
possuemliquidezlimitada.
Trata-sedemaisumaformade
diversificaçãodeportfólio
comrentabilidadeatrativa
(emmédia2%acimado
títulopúblicodereferência).
Emmarçode2020,havia
R$5,2trilhõesdefundosde
investimentosativosnaAnbima.
Imaginemseapenas1%desses
recursosforemalocadosem
investimentosdeimpacto!
Algunsexemplosde
investimentodeimpacto
noBrasilsãoempresas
comoaGeneralWater,que
atuanosetordetratamento
deefluentes;aCelcoin,que
democratizaoacessoao
sistemafinanceiro;a
ÓrigoEnergia,queatuana
geraçãodistribuída
compartilhadarenovável;oDr.
ConsultaeaLabiExames,que
ampliamoacessoaconsultas
médicaseexamesdesaúde.
Outraquestãorelevanteé
comomensuraroimpacto
socioambiental.Cadagestor
temsuasprópriasmétricas,que
vãodesdeumquestionário
inicialatéumsistemapara
atribuirumanotaaoprojeto.
Ferramentasjátestadassãoum
excelentepontodepartidapara
avaliaremissõesdedívida.
ASitawiFinançasdoBem
utilizaoframeworkGreen
BondsPrincipals.Alémdesta,
hátambémaferramentados
OperatingPrinciplesforImpact
criadospeloIFC(International
FinanceCorporation)ouoCore
CharacteristicsofImpact
InvestingeoIRIS,desenvolvidos
peloGIIN.Independentemente
daferramentautilizada,o
fundamentaléqueaanáliseseja
transparenteeclara.
Algunsdosprincipais
desafiossãobuscarnovos
projetos,instigarodiálogocom
ogoverno,empreendedorese
líderescomunitários.Nesse
sentido,oPipeSocial,uma
plataformaqueconecta
projetosainvestidores,tem
feitoumexcelentetrabalho.
Reitera-sequeosetorprivado
podeserumgrandealiadodo
governoequeprecisaráde
suporteetransparênciapara
contribuircomalternativas
queseintegremàsrealidades
atuais.Onovomarco
regulatóriodesaneamento,
porsuavez,seráfundamental
paradestravarosinvestimentos
nosetor.Devemosnosinspirar
nosSocialImpactBonds,
comofoiocasodaInglaterra,
emPeterborough.
Abuscaporprojetossérios,
quetenhamretornosnolongo
prazoequesejamescaláveis,
nãoérápida,maséuma
tendênciasemvolta.Um“novo
normal”seinstala.Asatitudes
precisamestaremsintoniacom
afalaecomasrealizações.Essaé
anossapossibilidadepara
transformaroBrasilemumpaís
prontoparaofuturo.Juntos
podemosmudarparamelhore
fazer,finalmente,comqueafrase
“OBrasiléopaísdofuturo—e
sempreserá”, deCharlesde
Gaulle,deixedeserumaverdade.
SofiaCaccurié gestora de
investimentos na QuasarAsset
Management
E-mail:[email protected]
Este artigo reflete as opiniõesdo autor, e
não do jornalValor Econômico.O jornal
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acimaou por prejuízos de qualquer
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informações.
InvestimentosIncertezasseguramefeitosdainjeção
maciçadeliquidezpelosBCs,dizRodrigoAzevedo
Ativos de risco
podem subir ainda
mais após pandemia
Azevedo,daIbiuna: riscossão 2 aonda, retiradadeestímulose eleiçãonosEUA
ANAPAULAPAIVA/VALOR
SérgioTa uhata
De São Paulo
Apesardoralivistonosúltimos
meses, os preçosdos ativos de ris-
co podem subirainda mais, se
houver acomodação das incerte-
zas ligadas àpandemia, afirmou
osócio-fundador,CIOdaIbiunae
ex-diretor do Banco Central, Ro-
drigo Azevedo,durante um pai-
nelsobrepolíticamonetáriaapós
acovid-19naExpertXP.
“Mesmodiantedo tamanho
daliquidezquefoiinjetadapelos
Bancos Centrais das economias
avançadas, existeaindaceticis-
mo grande entreinvestidores”,
disseAzevedo. “Há três grandes
riscos sendo monitoradospara o
segundosemestre, primeiroos
temores de umasegundaonda
de infecçõespelocoronavírus;
segundo, o que vai acontecer
quando foremretirados os estí-
mulosfiscais,comoos corona-
vouchers americanos;e, em ter-
ceiro, os riscos associados à elei-
çãoamericanaemnovembro.”
Segundo o sócio da Ibiúna,
“temmuitagenteque não se po-
sicionou do ladode comprade
ativos e, se esses três riscos se dis-
siparem,vamosterumanovaon-
da de aquisiçãode ativosno se-
gundo semestre.”Para Azevedo,
esse cenáriobeneficiariaoBrasil
e outros emergentes, porque
“umciclode liquideztão forte
impulsionaabuscaporretorno”.
Oex-diretordo BC explicou
que, principalmentea partir de
2008,houveum grande aumen-
to da escaladas operaçõesdos
BCs. Aatuaçãodo Federal Reser-
ve (Fed, o bancocentralamerica-
no) na criseda pandemia foi
muito maiordo que avista du-
ranteacrisefinanceira.
“O Ben Bernanke, opresidente
do Fed na épocada crise de 2008,
disse em uma entrevista, quando
perguntadosobre o que teria fei-
to de diferentena época, que te-
ria feito muitomaisemuitomais
cedo. E quandoa genteolha ago-
raéexatamenteoqueoFedfez.”
Azevedocomparao tamanho
da intervençãodo BC americano
pormeiodosprogramasdecom-
pras de ativosem 2008eoatual.
“No primeiro'QE',oFedimpri-
miuUS$1trilhãoaolongodeum
ano emeio, mas dessavez, a crise
aindanemestava estabelecidae
o BC dos EUAcomeçou a com-
Diversificação protege portfólio no longo prazo
Weruska Goeking e
SérgioTa uhata
De São Paulo
Evitar por todos os ovos na mes-
ma cesta éomantrade todo inves-
tidorque busca diversificação em
sua carteira. Mas de nadaadianta
distribuir seus “ovos” —ou aplica-
ções —em cestas diferentes, se fo-
rem feitas do mesmomateriale
correrem operigo de ser afetadas
pelomesmotipoderisco.
Assim, torna-se imprescindível
escolher investimentosdescorrela-
cionados,ou seja, que não cami-
nhamna mesma direção e intensi-
dadeque outrosativos, para garan-
tir uma carteira mais equilibradado
pontodevistaderiscoeretorno.
“Nãoadiantacolocardinheiro
em fundosque sigamo mesmo
estilo. É bom ter váriosestilospa-
ra ter um descorrelacionamento
maiornos seus investimentos”,
disseRodrigoMaranhão, sócioe
gestorda KadimaAsset,durante
debateontemnaExpertXP.
De acordo com Francisco Funa-
ri, gestor da Canvas, que também
participou do debate, o primeiro
passoparaa diversificação é por
classede ativos, distribuindo entre
rendafixa evariável, por exemplo.
Osegundopasso éadiversificação
geográfica,ouseja,nãoadiantater
diversostipos de aplicações se to-
daselasestãoexpostasàeconomia
brasileiraouapaísesexportadores
de petróleo, por exemplo. “Não
adianta diversificar em termos de
classede ativossetem algum fator
concentrandoorisco”,explica.
No contextode diversificação,
StefanoSergole, sócioe diretor
de distribuiçãoda Hashdex, de-
fende as aplicações em criptoati-
vos, que têm desempenhosdes-
correlacionados dos mercados
tradicionais.“Omercadodecrip-
toativostendeacrescercoma
evolução de novosprojetos e da
maioradoção da sociedade,em
um movimentomuitoparecido
com o que aconteceucom o ain-
ternetnocomeço”, disse.
Sergole avalia que, mesmo com
a alta volatilidade inerente à clas-
se, umapequena dosedeexposi-
ção aesse tipo de aplicaçãopermi-
te ao investidoraumentarseu po-
tencialdeganhosemelevarorisco
namesmaamplitude.“Terzeropo-
desaircaronolongoprazo”,diz.
Contudo, diversificaros inves-
timentos não deixa ninguém
blindadode eventuaischoques
decurtoprazo,comoodapande-
miadecovid-19.Porisso,oplano
de investimentosdeve ser de lon-
goprazo,apontamosgestores.
“No curtoprazo, os investi-
mentos podemter variaçõesex-
pressivas eisso só reforçaaim-
portânciadeterumhorizontede
longoprazo.Énãoter medode
explicar e diversificarcadavez
maisa sua carteira”, disse Fran-
ciscoFunari,gestordaCanvas.
Em um mercado comum nível
ainda baixo de educação finan-
ceira,comonocasodoBrasil,adi-
versificação pode começar de
maneira gradual, apontamos
BC adia
entregade
estruturado
open banking
Ta litaMoreira
De São Paulo
O BancoCentral (BC) concor-
dou em adiarpor uma semanaa
entrega,por representantes de
bancos,fintechseempresasde
cartões,da estruturainicialda
governançado openbanking. O
prazoexpirava ontem eserá es-
tendidoatéodia24.
A decisãofoi comunicadapelo
diretorde regulaçãodo Banco
Central,Otávio Damaso,arepre-
sentantesdo setor em reunião
virtualontemàtarde.
O adiamentobuscaresolver
um impasse,já que as associa-
ções que vão comporaestrutura
de governança do open banking
tiverampoucosdias parafirmar
um contratoentreelas e havia
dúvidassobreoque precisariam
entregar.
O BancoCentralsó anunciou
na noitede sexta-feira quaisen-
tidadesforameleitaspara com-
por o conselhodeliberativoque
desenharáas regrasde funcio-
namento.
Farão partedo conselhorepre-
sentantesdaFederaçãoBrasileira
de Bancos (Febraban);da Asso-
ciação Brasileira de Bancos
(ABBC);daOrganizaçãodasCoo-
perativas Brasileiras (OCB); da
AssociaçãoBrasileiradas Empre-
sas de Cartõesde Créditoe Servi-
ços (Abecs);de subgrupocom-
postopela AssociaçãoBrasileira
de Instituições de Pagamentos
(Abipag),pela Associação Brasi-
leira de Internet(Abranet)e Câ-
maraBrasileira de ComércioEle-
trônico(Câmara-e.net);e de sub-
grupocompostopela Associação
Brasileira de Crédito Digital
(ABCD)e AssociaçãoBrasileira
deFintechs(ABFintechs).
Caberáaos representantes in-
dicadospor esses gruposelabo-
rar todosos aspectosoperacio-
nais do open banking —comoa
formade divulgação de dadosde
clientes,mecanismosde reem-
bolsosde custos eregrasparaa
resoluçãode conflitos.O BC op-
tou por um modelo em que o
mercadovaiseautorregular,mas
sobasupervisãodoregulador.
Apesar do adiamento da assi-
natura, as demaisetapas do cro-
nograma estão mantidas. O do-
cumento inicial da convenção,
comasregrasparaaprimeiraeta-
pa do open banking, deverá ser
entregueaté o início de setem-
bro. Em novembro, bancos e fin-
techs regulados peloBCcomeça-
rão a compartilhar informações
sobre canais de atendimento e à
ofertadeprodutoseserviçosrela-
cionadosac ontas àvista ou de
poupança, contas de pagamento
ouoperaçõesdecrédito.
gestores.Paraaquelesquevãoex-
perimentar adicionar riscopela
primeira vez à carteira, o fundo
decréditopodeseroprimeirode-
grau, afirmaram osóciorespon-
sávelpelaáreadecréditodaSPXe
ex-diretordoBancoCentral,Beny
Parnes,eosócio-gestordecrédito
da casa,Albano Franco, durante
outropainelnaExpertXP.
Mesmocom abusca pelo risco
impulsionadapelosjuroshisto-
ricamentebaixosno país,“duvi-
do que todomundovai colocar
90%do patrimônio em bolsa,
porque isso não aconteceunem
lá fora”, disseFranco.Ogestor
acredita que “esse miolo da car-
teiraentreo alto e obaixo risco
semprefoi mal preenchidono
Brasil, mas agoracomeçaaficar
diferente”. Comoaumentode
demanda,oprópriomercadode
capitaiscomeçaa oferecer muito
maisopçõesdeinvestimento.
“O que é esse miolo?São, por
exemplo, ativos imobiliários,
fundos de créditoeoutrasalter-
nativas”, diz o sócio-gestor de
créditoda SPX.“Se pegarparte
do meudinheiroe colocarno
fundo e correralgumriscode
créditoposso vislumbrar um re-
tornode 5% ou 6%, bemmelhor
doqueojurobásico”, diz.
Segundoo gestor,osportfólios
de crédito podem funcionar ainda
comouma espécie de portade en-
trada para aplicações mais arrisca-
das. Oambiente de juros baixos
também podeimpulsionarestra-
tégiasusadas em mercados mais
maduros, como a alavancagem.
“Por exemplo,pego R$ 100, com-
pro um ativo de crédito edeposito
esse ativo”, explica Franco. “Depois
posso usar o ativo comogarantiae
obter R$ 80 de volta. Reinvisto esse
valorcom 5% ao ano eganho adi-
ferença de taxas.Tem muitacoisa
quepodesercopiadaládefora.”
prarTreasuriese,emdoismesese
meio, comprouUS$ 2,5 trilhões.
O Fed fez agoraexatamenteo
queoBernankedisse.”
Na opiniãodo sócioda Ibiuna,
“o que a genteviu na sequência
de 2008é que os BCs no mundo
desenvolvidonão são bonsde
criarinflaçãode bense serviços,
mas são muitobonsde fazerin-
flaçãode preçosde ativos”.Com
o crashdos mercadosem março,
a intervenção do Fedlevoua um
ralideativosderisco.ParaAzeve-
do, a“quantidade gigantescade
liquidez”providapelosBCs glo-
bais tendeaimpulsionar ainda
maisos ativosde risco.Oque im-
pedeéocenáriodeincertezas.
Na avaliação do gestor, a infla-
ção de benseserviços pode ser
umapreocupaçãono médio pra-
zo, comoconsequência dos pro-
gramas de estímulo. “É uma preo-
cupação naturaldada aquantida-
de de dinheiroque está sendojo-
gadano sistema e, de outro lado,
juntocomaforteexpansãofiscal.”
O ex-diretordo BC, porém,acre-
dita que o riscode altade preços
está afastado no curto prazo.
“A capacidade ociosa é muitoele-
vada easprópriasfamíliastendem
a ficar maiscautelosas e elevar a
chamada poupança precaucioná-
ria”, disse. No entanto, “num hori-
zonte de dois atrês anosépossível
ver pressão inflacionáriana medi-
daemqueascoisaseacalmem”.
A liquidezabundante também
podelevar o dólar aenfraquecer,
casoas incertezas se dissipem.
“Quandobateu apandemia, no
meio da crise, todomundo queria
o portoseguro, o mundointeiro
queria dólar. Mas olhando para a
frente se ficarmosmaisconfortá-
veiscomosriscos,teremosumam-
bienteem que a economiaameri-
canavai crescer maisparecida co-
mo restodo mundo, combinado
com um nível de juroszero.Além
disso,oBCamericano foi oque
maisimprimiu dinheiro, ou seja,
estásobrandodólareissocriapos-
sibilidadede a moeda americana
ter uma ondade enfraquecimento
nospróximosseisa12meses.”
No Brasil, o sócio da Ibiuna vê
condições para que o juro recue
além dosatuais 2,25%. “A gente
continua numa tendênciaem
que aSelic pode cair um pouco
mais, pelo menos,para 2%, mas
pode atingir 1,75% ao ano”, disse.
“Nosso economista está revisan-
doasprojeções,maspodeserque
a inflação fique mais perto de
2,5%em2021”,afirmouogestor.
.com
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Palavra dogestor
Sofia Caccuri