Pedro Luiz de Oliveira Costa Neto - Estatística (2002, Editora Blucher) - libgen.lc

(Flamarion) #1

TÉCNICAS DE DESCRIÇÃO GRÁFICA


1,0

0 ,9

0 ,4
'□; 3

0,2

0 ,1

PI Figura 2 .8 Polígono de freqüências relativas acumuladas.

_________ ____________ , __ ,

15


0 -'---<.-,:::......-'--~--'--------'---'--~-'----'----'----..X


21, 15 21 , 25 2 1,3 5 21 .4 5 21 , 55 21, 65 21.75 21 , 85 21. 95

da variável. A freqüência de cada classe será, nesse caso, igual à soma das freqüências de
todos os valores existentes dentro da classe. [^31


O pfocedimento descrito corresponde a uma diminuição proposital da precisão com que
os dados foram computados. Ou seja, propositalmente deixamos de lado uma parcela da
informação contida nos dados originais tendo em vista obter uma representação mais
adequada.


o problema prático a resolver, em tais casos, é o de determinar qual o número de
classes a constituir, qual o tamanho ou amplitude dessas classes e quais os seus limites. É
claro que, por simplificação, recomenda-se, em muitos casos, a construção de classes de
mesma amplitude. Usaremos a seguinte notação:


n, número total de dados disponíveis;
k, número de classes;
h, amplitude das classes, quando supostas todas iguais.

A questão do número de classes é teoricamente controvertida. Diversos autores apre-
sentam soluções diferentes. Entretanto, com um pouco de bom-senso e experiência, chega-
se sem grande dificuldade a valores satisfatórios para h, k e para os limites das classes. A
obtenção de soluções simples é, em geral, desejável. A Fig. 2. 9 é um diagrama que pode ser
usado para a determinação do número aproximado de classes, fornecendo. resultados
satisfatórios em muitos casos. Entretanto não se recomenda o agrupamento em classes
quando o número de valores é muito pequeno, digamos, menor que 25.


[^31 Esse procedimento também pode ser aplicado no caso de variáveis discretas, a fim de se obter uma
representação mais conveniente.

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