72 ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS
Ora, a relação ( 3. 16) permite escrever as desigualdades entre parênteses como
2 (n-l)s^2 2
Xn-1, l-a/2 s; 2 s; Xn-1, a/2 •
(J
(4.30)
Vamos dividir todos os membros pela quantidade positiva (n - 1 )s^2 , e, após, tomar os
inversos. Lembrando que as desigualdades devem ser invertidas, temos
(n-l)s^2 < 2 < (n-l)s^2
2 _(J - 2 '
Xn-1, a/2 Xn-1, l-a/2
(4.31)
o que acontecerá com probabilidade 1 -a. Logo, as quantidades expressas em (4.31) são
os limites do intervalo de confiança para <J^2 , ao nível de confiança 1 - a. A expressão
(4.31) pode também ser escrita na forma
"C'n - 2 "C'n - 2
"'-i=l(X 1 - X) < 2 < "'-,-i(X 1 - X)
2 _(J - 2
Xn-1, a/2 Xn-1. l-a/2
(4.32)
As expressões (4.31) e (4.32) são exatas no caso de populações normalmente
distribuidas, conforme imposto na definição da distribuição x ~. vista em (3.11).
Exemplo
Solução
Uma amostra de onze elementos, extraída de uma populaç~o com distribuição
normat' forneceu variância s^2 ' :! 7,08. Construir um intervalo de 90% de
confiança para a variância dessa população.
. Na Tab. A6.2, para 10 graus de liberdade, temos:
x;-1, 1-a/2 = xto; 95% = 3,940,
x;-1, a/2 = xto; 5% = 18,307.
Logo, os limites do intervalo de confiança, dados na expressão ( 4.31), serão:
10-7,08 =3 87
18,307 ' '
10-7,08 = 18,0,
,,,, 3,910
;:z:,.. .'.;" """
indicando que
(p sr;P(~.87 , ~-s; <J^2 s; 18,0). = 0,9Q.Y':, ,,
4.4.4 Intervalo de confiança para o desvio-padrão da população
Vimos em 4.3.3 que o desvio-padrão da amostra, s, não é um estimador justo do desvio-
padrão da população, <J, e que, por essa razão, deveríamos introduzir uma correção,
especialmente no caso de amostras pequenas. Entretanto, se desejarmos um intervalo de
confiança ao nível 1 -a, para o parâmetro <J, não será necessário investigar a distribuição