Ocupantes mereciam mais conforto
e central é antiga, mas câmbio tem
bons engates e relações curtas.
Painel entrega idade do projeto
automático (as medições são feitas
sem intervenção do motorista, ou
seja, sem troca de marchas, no caso
do câmbio manual, enquanto o auto-
mático faz as reduções para acelerar
com mais disposição).
O principal efeito colateral do
pacote esportivo do Renault é o fato
de que seu comportamento espor-
tivo exige a interação do motorista
em tempo integral, o que se torna
cansativo no dia a dia. Todos os seus
comandos são mais firmes que os do
Onix. Sua direção e, principalmen-
te, a suspensão são duras. As rodas
maiores (aro 17), com pneus de perfil
baixo, deixam o rodar quase descon-
fortável, e os bancos forçam a uma
postura mais alerta ou pouco relaxa-
da, em outras palavras.
O Onix RS chega com o seu mo-
tor 1.0 turbo sempre aliado ao câm-
bio automático – que poderia ser ao
menos manual nesta variante com
apelo esportivo. E, em sendo auto-
mático, a versão também merecia
trocas manuais no volante, dispen-
sando o pouco prático comando no
topo da alavanca. A única diferença
técnica são as rodas maiores, de 16
polegadas e exclusivas do Onix RS.
Isso significa um conjunto compe-
tente, mas bem mais manso que o
Sandero R.S. O 1.0 tem boas respostas
e foi apenas 1 segundo mais devagar
na aceleração de 0 a 100 km/h na nos-
sa pista, isso ainda sendo mais lento
do que outras versões do modelo tes-
tadas anteriormente.
Assim como o Sandero, o Onix
RS acerta no visual e chama a aten-
ção por onde passa. Só não espere
impressionar a audiência com um
desempenho arrebatador. Ainda as-
sim, o Onix compensa a pegada mais
Lanternas traseiras
são de led e rodas
têm 17”; escape
duplo é charme
novembro quatro rodas 55
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