— E qual é a altura da zona de carga?
— Penso que seja bastante normal. Não lhe sei dizer ao certo.
— E a porta de trás é das que sobe?
— Não, senhor. As portas de trás têm dobradiças. Isso é um problema?
— Preciso de a encostar a outra carrinha para passar coisas de uma para a
outra. Com portas com dobradiças não dá para chegar tão perto como eu quero.
— Infelizmente, a nossa única opção com uma porta que sobe corresponde a
uma categoria de veículo completamente diferente. Tecnicamente, tem que ver
com o peso bruto do veículo. Na Alemanha, os veículos mais pesados
necessitam de uma carta de condução comercial. Tem-na?
— Tenho quase a certeza de que a minha carta serve para seja lá o que for
que me queira dar. Pode contar com isso. Tão certo como dois e dois serem
quatro.
— Perfeito, senhor — respondeu o rapaz. — E para quando deseja a
carrinha?
— Imediatamente — retorquiu Wiley.
O telefone tocou outra vez na sala do consulado e Landry passou-o a
Reacher. Era Bishop, a ligar do gabinete ali perto. E que disse:
— Está um soldado do exército americano na receção. Diz que tem ordens
para se apresentar perante si.
— Okay — respondeu Reacher. — Mande-o subir. Ou será melhor eu
descer?
— Eu peço para o acompanharem até aí — retorquiu Bishop.
O acompanhante revelou-se uma mulher de uns vinte e três anos, talvez
acabada de se formar, ainda agora a começar, mas já diplomata até ao tutano. E o
soldado revelou-se um recruta com uma moicana. Da unidade de defesa aérea de
Wiley. O camarada dele. A testemunha do processo relativo à ausência sem
autorização, de há quatro meses. A categoria dele era E-4, mas não passava de
um especialista, não tinha divisa de cabo. Estava um nível acima de soldado de