a poder saltar só com vinte e cinco quilos às costas e destruir qualquer estrada,
ponte ou viaduto que quisessem.
— Com bombas atómicas?
— Tão potentes como a de Hiroxima.
Ninguém disse nada.
— E qual era o nome antigo da SADM? — perguntou Reacher.
— Adivinhe lá.
— Davy Crockett.
Helmsworth assentiu.
— Foi esse o nome que deram à ogiva W-54. Não sei porquê. Mas ficou.
Ninguém dizia SADM. Preferiam chamar àquelas coisas Davy Crocketts.
Vinham com bolsas de lona almofadadas de transporte que lembravam mochilas.
Punham-nas às costas e estava feito. Mas não era uma missão popular. Os
cilindros deixavam passar radiação. Pelo menos, era o que as pessoas diziam.
Houve gente que adoeceu. Ficaram preocupados com cancros. Mas, acima de
tudo, ficaram preocupados com as notícias que tinham visto sobre Hiroxima.
Aquela explosão gigantesca. E andavam precisamente com a mesma bomba às
costas. As ordens que tinham eram afixá-la ao suporte de uma ponte, ligar o
temporizador e desatar a correr dali para fora. Bastante diferente de estar a largá-
la de um avião a mais de dez quilómetros de altura.
— E qual era a duração do temporizador? — perguntou Neagley.
— No máximo, quinze minutos. Mais ou menos. Não era lá muito exato.
— Mas isso é de loucos. O raio letal da bomba de Hiroxima foi de um
quilómetro e meio. Com uma bola de fogo com três quilómetros de alcance. O
que implica doze minutos para a maioria dos tipos que anda a correr em pistas.
E, num terreno misto, o mais certo era ser impossível. Sobretudo, se tivessem de
combater para lá chegar. Também teriam de combater para sair de lá. Enquanto
ficavam à espera de ser incinerados. Era uma missão suicida.
Helmsworth assentiu outra vez.
— Naquela altura, os cálculos eram diferentes. Teríamos abdicado de duas
companhias para impedir que um milhão de homens e dez mil veículos
carla scalaejcves
(Carla ScalaEjcveS)
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