Manual de Cardiologia - Pedro Ivo de Marqui Moraes

(Antfer) #1

O = assíncrono (não reconhece sinais cardíacos)
Terceira letra: representa a resposta do marca-passo ao sinal cardíaco reconhecido
(sentido).
I = inibição
T = deflagração
D = deflagração ou inibição
O = nenhuma resposta
Quarta letra: presença do sensor de ajuste de frequência cardíaca.
O = inativo
R = ativo
Quinta letra: presente nos sensores de estimulação multissítio.
A = átrio
V = ventrículo
D = átrio e ventrículo


VVI


Marca-passo com um cabo único localizado no ventrículo direito. Estimula a câmara
ventricular, reconhece o ritmo ventricular intrínseco e se inibe na presença deste. É
utilizado principalmente para estimulações por MP temporário. Indicado a pacientes
com fibrilação atrial permanente com bloqueio atrioventricular.


DDD


Modo de escolha de estimulação, na maioria dos casos. Composto de dois eletrodos
situados respectivamente em átrio e ventrículo direitos. Estimula ambas as câmaras,
reconhece tanto a onda P quanto a QRS, é inibido ao reconhecer o batimento
ventricular e pode se inibir ou deflagrar estímulo ao reconhecer o batimento atrial. Esse
dispositivo estimula o átrio e, subsequentemente, o ventrículo após um intervalo AV
programado. Se surgir uma onda P própria do paciente, ela será reconhecida e o
marca-passo somente estimulará o ventrículo caso não apareça QRS próprio no
período determinado (intervalo AV programado). Esse modo mantém a sincronia
atrioventricular, sendo, portanto, o mais utilizado para tratamento de bradiarritmias
sinusais e atrioventriculares sem fibrilação atrial.


AAI


Nesse modo existe um eletrodo único no átrio direito. Estimula tal câmara, reconhece a
onda P intrínseca e se inibe na presença do batimento atrial. Pode ser utilizado em
pacientes com doença do nó sinusal sem comprometimento da condução
atrioventricular.


VDD

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