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subclávia. Deve ser feita uma boa avaliação do ponto puncionado, além da utilização
de técnica correta e conhecimento da anatomia local. Antecedentes de trombose e uso
de anticoagulação oral devem ser avaliados com o intuito de diminuir a chance de
complicações. As complicações mais frequentes relacionadas com punções subclávia e
jugular são pneumotórax, hemotórax e laceração arterial. Outras complicações são
fístula atrioventricular, lesão de duto torácico (pode ocorrer quilotórax) e lesão nervosa
(plexo braquial ou frênico). Pode também haver infecção relacionada com o tempo de
permanência do eletrodo provisório. Seu tratamento engloba antibioticoterapia, além de
troca de eletrodo provisório para outro local.
MARCA-PASSO TRANSVENOSO
Material necessário para implantar o marca-passo transvenoso: kit de punção venosa,
gerador de marca-passo, cabo-eletrodo de marca-passo transvenoso, fios de conexão
e “jacarés”, e aparelho de eletrocardiograma.
TÉCNICA DE IMPLANTE
A técnica de implante segue as seguintes etapas:
Punção venosa profunda (jugular interna, subclávia, femoral) sob os rigores das
técnicas de assepsia e antissepsia
Instalação do introdutor do marca-passo (bainha 7F – na ausência desta, pode-se
puncionar com um Jelco® número 14)
Conexão da parte negativa da extremidade externa do eletrodo do marca-passo ao
cabo V do eletrocardiograma por intermédio da peça conectora (“jacaré”),
selecionando a derivação V do eletrocardiograma
Introdução do eletrodo pela bainha por cerca de 10 cm, fazer o registro
eletrocardiográfico. Possivelmente, o eletrodo se encontrará no átrio direito (parede
alta)
Continuar a introdução do eletrodo até 15 cm, identificando-se potencial do ventrículo
direito caso o eletrodo ultrapasse a valva tricúspide. A partir daí, introduzindo-se até
20 cm, pode-se identificar corrente de lesão caracterizada pelo contato entre o
eletrodo e o endocárdio ventricular (posição de encunhamento)
Idealmente, o marca-passo deve ser instalado por radioscopia, e posicionado no
apex do ventrículo direito.
Após o posicionamento, o eletrodo deve ser conectado à unidade geradora e os
parâmetros devem ser devidamente ajustados:
Frequência cardíaca: ajuste em 60 bpm ou de acordo com as necessidades
metabólicas do paciente