Manual de Cardiologia - Pedro Ivo de Marqui Moraes

(Antfer) #1

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Pulso capilar ungueal (Quincke)
Impulsão do fígado (sinal de Rosenback)
Impulsão do baço (sinal de Gerhard)
Sinal de Traube: sopro nas artérias femorais
Sinal de Duroziez: intensificação do sopro femoral com compressão da artéria
Sinal de Bozzolo: pulsação da mucosa nasal
Sinal de Shelley: pulsação da cérvice uterina

TRATAMENTO


A base do tratamento de insuficiência aórtica consiste em vasodilatadores,
diureticoterapia e manejo de congestão pulmonar, além da correta indicação de
cirurgia de reparo ou troca valvar. O tratamento cirúrgico para IAo varia conforme
dados clínicos e ecocardiográficos do paciente e pode ser indicado nas seguintes
situações: IAo sintomática (recomendação classe I)
IAo assintomática com fração de ejeção < 50% ou com programação de cirurgia
cardíaca (recomendação classe I)
Outras indicações podem existir com um menor grau de recomendação.

ESTENOSE TRICÚSPIDE


É uma valvopatia rara, tendo como principal etiologia a doença reumática e geralmente
associada à valvopatia mitral. Na maioria dos pacientes, a apresentação se dá como
dupla lesão, com graus variados de insuficiência. Outras causas seriam
atresia/estenose congênita da valva, tumores no átrio direito, síndrome carcinoide e
endocardite infecciosa.
Não há um sistema bem estabelecido para gradação de gravidade da ET.
Considera-se significativa quando a área valvar é menor que 1,0 cm^2 e o gradiente
pressórico médio é maior que 5 mmHg.
O tratamento farmacológico tem papel importante para essa doença. Indicam-se
betabloqueadores a pacientes com ET moderada a significativa, sintomática, para
controle da frequência cardíaca em repouso e com esforço. Bloqueadores dos canais
de cálcio não di-hidropiridínicos ou digoxina podem ser associados aos
betabloqueadores em pacientes com ET significativa e sintomática, quando tais
fármacos não forem capazes de controlar satisfatoriamente a FC. Também podem ser
utilizados em pacientes quando houver contraindicação aos betabloqueadores.
Diuréticos são medicações de escolha se houver sinais de congestão sistêmica.
O tratamento intervencionista está indicado a pacientes com ET significativa,

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